AHRESP defende que redução do endividamento das empresas deverá ser uma das prioridades do novo Governo

  • Mar 3
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 24 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui

 

A associação invoca dados do Banco de Portugal de 2021 sobre o endividamento das empresas privadas que cresceu 9,4 mil milhões de euros, para suportar o seu apelo.

“A redução do endividamento das empresas deverá ser uma das prioridades do novo Governo”, defende a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

A associação invoca dados do Banco de Portugal de 2021 sobre o endividamento das empresas privadas que cresceu 9,4 mil milhões de euros.

Este crescimento traduziu-se, principalmente, no financiamento obtido junto do exterior (7,1 mil milhões de euros).

No entanto, também aumentou o endividamento perante o sector financeiro e perante as próprias empresas privadas (1,2 mil milhões de euros, em ambos os casos).

Entre o final de 2020 e o final de 2021, o endividamento total das empresas privadas cresceu 4,2%, mais 3,0 pontos percentuais (pp) do que entre 2019 e 2020.

Ora perante isto, e atendendo ao contexto económico de exceção originado pela pandemia, a AHRESP defende que “devem ser criados mecanismos de apoio para a redução do endividamento das empresas com a máxima brevidade possível, para que não percam a sua competitividade a longo prazo”.