Alentejo, Açores e Norte entre as regiões escolhidas para projeto de inovação regional na Europa

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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 17 de maio de 2022. Leia o original aqui.

 

Bruxelas escolheu 63 regiões, sete cidades e quatro Estados-membros para uma ação-piloto de inovação. “A cooperação e a inovação são ingredientes essenciais do desenvolvimento sustentável e resiliente das regiões da União Europeia. Todos os territórios têm um potencial de inovação que precisa de ser aproveitado”, diz Elisa Ferreira.

O Alentejo, os Açores e o Norte foram três das regiões escolhidas pela Comissão Europeia para um projeto-piloto de parcerias para a inovação regional na União Europeia (UE), no qual os territórios portugueses terão de partilhar boas práticas e testar e desenvolver entre si ferramentas para mobilizar financiamento e políticas.

Bruxelas seleccionou 63 regiões, sete cidades e quatro Estados-membros para esta ação-piloto, cuja ideia é que haja uma conexão e partilha de programas regionais e nacionais sobre ecologia e transformação digital e se explorem novas parcerias, tendo por base o manual tático “Parcerias para a inovação regional”, divulgado esta terça-feira pelo Centro Comum de Investigação.

Segundo Elisa Ferreira, “a cooperação e a inovação são ingredientes essenciais do desenvolvimento sustentável e resiliente das regiões da UE e “todos os territórios têm um potencial de inovação que precisa de ser aproveitado”. “Aguardo com expectativa os resultados do projeto-piloto e espero que contribua para colmatar a clivagem persistente no domínio da inovação entre as regiões, que limita o desempenho da UE no seu conjunto”, afirmou a comissária da Coesão e Reformas.

Na opinião da comissária da Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, “só é possível construir economias mais fortes e mais limpas e sociedades mais justas se a inovação estiver no centro da agenda política da UE”. “Precisamos da inovação em todas as regiões e em todos os países, conectados entre si, para podermos ter êxito nas transições ecológica e digital. Estas parcerias permitem-nos construir pontes para facilitar sinergias de investimento e soluções inovadoras”, garante Mariya Gabriel.

A Comissão Europeia adianta que, entre os participantes, encontram-se ainda a região do Mar Báltico, o mecanismo das biorregiões e um consórcio alargado «Cidades 4.0» (Lovaina, na Bélgica, Bolonha, em Itália, e Turku, na Finlândia), que envolve Eindhoven (Países Baixos), Espoo (Finlândia) e Cluj-Napoca (Roménia).