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Ministério da Agricultura pondera mudanças na lei para proteger elos mais fracos na cadeia de produção de leite

  • Jan 26
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 23 de janeiro de 2022. Leia o original aqui

 

Em traços gerais, o relatório da Sucomissão Específica para o Leite conclui que o baixo preço do leite que se verifica em Portugal, face à média europeia, é o resultado da erosão estrutural da cadeia de valor do sector, a qual, segundo o ministério liderado por Maria do Céu Antunes, “carece de uma atuação estratégica a médio prazo, a implementar pelos elos da cadeia envolvidos: produção, indústria, distribuição e agentes de política pública”.

O Ministério da Agricultura pondera a “adoção de ajustamentos ao quadro legal, visando garantir a proteção adequada dos elos mais vulneráveis da cadeia” de produção de leite em Portugal, admite o ministério liderado por Maria do Céu Antunes.

Esta medida, “à semelhança do que acontece noutros Estados Membros da UE [União Europeia], nomeadamente Espanha, passou a ser considerada na sequência da publicação do ‘Relatório da Subcomissão Específica para análise do sector do leite e produtos lácteos’, que esteve em discussão na reunião que decorreu no passado dia 12 de janeiro, entre o Ministério da Agricultura e a Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar (PARCA)”.

“Trata-se de um documento de diagnóstico que teve a participação ativa e os contributos das várias entidades envolvidas ao longo das cinco reuniões da Subcomissão, e que integra propostas concretas de atuação para o sector. Em traços gerais, o relatório conclui que o baixo preço do leite que se verifica em Portugal, face à média europeia, é o resultado da erosão estrutural da cadeia de valor do sector, a qual carece de uma atuação estratégica a médio prazo, a implementar pelos elos da cadeia envolvidos: produção, indústria, distribuição e agentes de política pública”, revela um comunicado do Ministério da Agricultura.

O mesmo documento adianta que, “quanto às propostas de atuação, serão devidamente implementadas pelo Ministério da Agricultura, em estreita articulação com o sector e com os agentes da cadeia de valor”.

O Ministério da Agricultura recorda que “tem vindo a desenvolver diversas medidas de apoio ao sector do leite”, destacando, para apoio imediato à tesouraria das explorações, o aumento do valor unitário do pagamento associado à vaca leiteira; o aumento da taxa do adiantamento do pagamento ligado à vaca leiteira, de 50% para 70%; uma linha de crédito garantido para produtores de leite de vaca cru, cujo processo legislativo está praticamente concluído.

Para apoio à modernização das explorações e criação de valor na transformação na cadeia de produção nacional de leite, o Ministério da Agricultura destaca que foi incluído o sector do leite no Aviso da medida 3.3.1 ‘Transformação e comercialização de produtos agrícolas’ (40 milhões de euros)”, pormenorizando que “esta medida ambiciona promover a adaptação, expansão e renovação da estrutura produtiva agroindustrial, potenciando a criação de valor e a inovação, a qualidade e a segurança alimentar”.

Foi também aberto o Aviso ‘Investimentos na Exploração Agrícola direcionado ao setor do leite’, para investimentos que permitam promover a competitividade, a sustentabilidade económica e ambiental das explorações leiteiras (no montande de cinco milhões de euros), além de ter sido aberto o Aviso, no âmbito do ‘Next Generation’, com uma dotação de 20 milhões de euros, para ‘Investimentos para Valorização Agrícola, Armazenamento e Tratamento de Efluentes Pecuários’.

Para o apoio ao reforço da organização da fileira, o Ministério da Agricultura anuncia que “será aberto no primeiro trimestre do ano um Aviso para a melhoria da rentabilidade económica da fileira e melhoria do acesso dos produtos ao mercado, na medida 5.2.1 Interprofissionais (200 mil euros)”.

“O PEPAC, entregue por Portugal a 31.12.2021 à Comissão Europeia, integra várias medidas que permitem assegurar a continuidade dos apoios ao sector, possibilitando a realização de um processo de adaptação ao mercado e o reforço da sua sustentabilidade. Destas medidas, destacam-se aquelas que terão um reflexo mais direto nas explorações leiteiras: prémio à vaca leiteira, com um novo aumento do valor unitário e uma dotação previsional de 83 milhões de euros; pagamento ao milho silagem, com uma dotação previsional de 17 milhões de euros; gestão do solo – Promoção da Fertilização Orgânica (Eco-regime), com uma dotação previsional de 29 milhões de euros; melhorar a eficiência alimentar animal (Eco-regime), com uma dotação previsional de 24 milhões de euros; e Bem-estar animal e Uso Racional de Antimicrobianos (Eco-regime), com uma dotação previsional de 19,5 milhões de euros”, assinala o Ministério da Agricultura no referido comunicado.

O ministério liderado por Maria do Céu Antunes acrescenta que a estas medidas acrescem outras integradas no Eixo C – Desenvolvimento Rural, às quais os agricultores associados à exploração leiteira podem aceder, nomeadamente, medidas de gestão ambiental e climática e investimento na exploração agrícola.

“O Ministério da Agricultura continuará, como sempre, a acompanhar de muito perto a atividade do sector leiteiro em Portugal e na Europa, tomando todas as medidas necessárias à promoção da sustentabilidade das explorações agrícolas e tendo em devida conta as ações tomadas para este sector noutros Estados Membros”, garante o comunicado em questão.

Empresa de Cervejas da Madeira expande para mercado asiático

  • Jan 26
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 21 de janeiro de 2022. Leia o original aqui

 

A ECM já tinha tido presença no mercado asiático através da China. Agora regressa e aposta na China, Macau, Hong Kong, Taiwan e Singapura.

A Empresa de Cervejas da Madeira vai promover os seus produtos, entre os quais a cerveja Coral, no mercado asiático, avança a “Macao News“, esta sexta-feira. Da estratégia de expansão da empresa madeirense vai incluir a China, Macau, Hong Kong, Taiwan e Singapura cerveja coral no mercado chinês.

A entrada nestes mercados será feita em parceria com duas empresas de Macau, a Mindware e a East Indies Companies.

O mercado asiático, e em particular a China, não é totalmente desconhecido da ECM.

A ECM vai regressar à China, país que já representou 20% da produção da empresa madeirense, conforme disse o diretor de exportação da ECM, Gustavo Coelho.

Ao “Macao News”, Gustavo Coelho salienta que a “recuperação do mercado asiático é de grande importância para a empresa”.

À mesma publicação o diretor de exportação da ECM diz que a anterior presença da empresa entre 2016-2019 “ajudou a construir uma excelente reputação no mercado da China. Queremos crescer de modo sustentável neste mercado, e nos mercados à sua volta como Macau e Hong Kong”.

Já o managing partner da Mindware, Diogo Couto, empresa que será um dos parceiros da ECM, nesta aposta no mercado asiático, disse ao Macao News, que o mercado da China “é muito particular, volátil e cheio de oportunidades. Os produtos da ECM, como a cerveja Coral, são muito populares nos consumidores chineses, devido à sua qualidade. A Madeira é visto como um local premium e essa perceção já é reconhecida no público chinês”.

Por sua vez, o representante da East Indies Company, Vitório Rosário Cardoso, outra das entidades parceiras da ECM, disse ao “Macao News”, que a “expansão da marca na Ásia tem de ser sustentável”.

Confederação Nacional da Agricultura: situação é “bastante preocupante” e são precisos apoios

  • Jan 25
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 21 de janeiro de 2022. Leia o original aqui

 

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) defendeu hoje que a seca já é “bastante preocupante”, sobretudo a Sul, notando que deviam ter sido acionadas medidas e que a situação pode refletir-se nos preços.

“Não é normal. Há zonas do país, principalmente a Sul, mas também a Norte, que estão em seca meteorológica. Esta é uma situação bastante preocupante. […] Tivemos um outono bastante seco e agora as consequências começam a aparecer”, afetando, nomeadamente, as culturas de outono e inverno, afirmou o dirigente da CNA Pedro Santos, em declarações à agência Lusa.

Segundo esta confederação, em algumas explorações já é necessário recorrer à rega, podendo a situação ficar “muito complicada”, em função da evolução meteorológica.

Pedro Santos lamentou ainda que, até ao momento, o Ministério da Agricultura não esteja a acompanhar a situação, ressalvando que o Governo tem os poderes limitados, em vésperas de eleições.

Ainda assim, conforme vincou, a seca meteorológica, à semelhança das chuvas concentradas, devido às alterações climáticas, não é uma situação nova, por isso, as medidas já deveriam ter sido postas em prática.

“Em vez de termos medidas que automaticamente entram em vigor quando há estas situações, acabamos por ter sempre uma ação reativa. Quando o problema já existe é que vamos correr atrás do prejuízo, a ver o que se pode fazer”, referiu.

Para a CNA, é ainda necessário por em marcha a comissão que acompanha estes fenómenos e fazer o levantamento dos prejuízos causados pela seca.

Face a este problema, os agricultores deparam-se com um “aumento de gastos diretos”, que se junta à subida do preço dos fatores de produção, o que poderá também refletir-se nos preços para o consumidor final.

“Pode haver um aumento nos custos para os consumidores, mas não chega aos agricultores na proporção que deveria chegar. O maior problema é ter comprometidas as campanhas de produção”, apontou.

Na terça-feira, a climatologista Vanda Cabrinha já tinha considerado que a situação de seca em Portugal, especialmente a Sul, começa a ser preocupando, salientando que ainda não chegou aos piores níveis dos últimos 20 anos para esta altura.

Em declarações à agência Lusa, a climatologista indicou, na altura, que a situação de seca “entre fraca e moderada” já se verificava no último trimestre de 2021 e que não há para já previsões de chuva significativa, pelo menos até ao fim de janeiro.

“É uma situação anormal para esta altura. Não está ao nível de uma seca como tivemos em 2005. Mas se entre o final de janeiro e fevereiro não houver precipitação, a situação poderá agravar-se imenso”, referiu

Preço do leite em Portugal 5 cêntimos/litro abaixo da média da UE em 2021

  • Jan 25
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 21 de janeiro de 2022. Leia o original aqui

 

O preço médio do leite em Portugal fixou-se em 29,98 euros por 100 quilogramas (kg) em 2021, abaixo dos 35,47 euros da União Europeia (UE), segundo um relatório da subcomissão dedicada ao leite.

Por sua vez, em 2019, o consumo de leite foi de cerca de 112 kg por habitante, menos 10% face a 2010.

Naquela década, a quebra no consumo foi justificada, sobretudo, pela redução do leite para consumo, que passou de 84 para 72,2 kg. A partir de 2015, o leite para consumo estabilizou em cerca de 73 kg por ano. “[…] No caso da manteiga a tendência foi inversa, com um aumento do consumo ‘per capita’ de 24%”, indicou.

Em 2020, Portugal exportou 266 milhões de leite e produtos lácteos, com destaque para o leite/natas em natureza. Por mercado, de acordo com os últimos dados disponíveis, reportados a 2019, Espanha foi o principal mercado, representando 91 milhões de euros, seguido por Angola (49 milhões de euros).

A UE representou 63% das exportações do setor, “apenas se verificando situação inversa com os queijos e requeijão, que foram exportados maioritariamente para países terceiros”.

No sentido inverso, em 2020, o montante de importações situou-se em 505 milhões de euros, destacando-se o queijo e o requeijão. Em 2019, os produtos foram importados essencialmente da UE, com Espanha a liderar com 52%, seguindo-se Alemanha e França.

“Portugal representa um saldo comercial negativo de 239 milhões de euros, embora tendo um comportamento diferente consoante os produtos. O leite e natas apresentam um saldo positivo, tal como a manteiga. Em sentido inverso estão o queijo e o requeijão, soro de leite e iogurtes”, concluiu.

O futuro da fermentação do vinho em português

  • Jan 25
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A engenheira civil Tatiana Sá Marques desenvolveu uma inovadora cuba de fermentação e armazenamento de vinho 100% portuguesa.

Com inspiração nas ânforas e kvevris, que eram utilizados pelos gregos, romanos, persas e etruscos para fermentar e armazenar vinho, esta cuba de betão conta com tecnologia, design e materiais portugueses.

O “controlo de temperatura e a micro-oxigenação suave são, afirmou a engenheira, que é cofundadora e gestora executiva da WiseShape, em declarações à agência Lusa “apenas algumas das vantagens enológicas mais visíveis garantidas pela inércia térmica e porosidade do betão”. Adiantou também que o design da cuba garante que “não existem zonas mortas nem efeito de ‘curto-circuito’ na movimentação de líquido ou massas vínicas no processo de remontagem”.

Tatiana Sá Marques lamenta que, num país com tanta tradição e prestígio na produção de vinho, nunca se tenham desenvolvido equipamentos e tecnologia para o sector vínico. A sua invenção veio permitir colmatar essa falha. “A nova cuba de vinho em betão é destinada ao segmento de vinhos de qualidade superior e ‘premium’ e compete diretamente com as mais avançadas soluções internacionais” .

Esta solução inovadora teve em linha de conta o custo de produção e o preço final, destaca a engenheira portuguesa: “A minha família está ligada quer à engenharia, quer à produção e comercialização de vinhos de qualidade, pelo que o equilíbrio entre investimento e rentabilidade fez sempre parte da minha realidade. Por essa razão, foquei-me em desenvolver uma tecnologia que permitisse acrescentar qualidade a vinhos ‘premium’ – na fermentação e no armazenamento – sem que simultaneamente o cliente perdesse rentabilidade e pudesse encurtar o retorno do investimento”

Este novo equipamento pode receber vinhos tintos, brancos, verdes e rosés e está já a operar na Quinta Valle Madruga, em Valpaços.  Tatiana Sá Marques confia que “em breve, estará também instalada nos maiores e mais prestigiados produtores de vinho de Portugal”.

Caldo verde volta a ser eleita uma das melhores sopas do mundo

  • Jan 24
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 16 de janeiro de 2022. Leia o original aqui

Quente e com uma rodela de chouriço. Assim é um caldo verde tradicionalmente português, preferivelmente numa malga de barro à portuguesa.

Pelo segundo ano consecutivo, a “CNN” voltou a distinguir o caldo verde como uma das 20 melhores sopas a nível mundial. Apesar de não ter uma escala definida, a publicação colocou a sopa nacional em quinto lugar, classificando-a como “a comida caseira de conforto”.

“Verduras finíssimas fundem-se com batatas e cebolas nesta sopa caseira da região vinícola do Minho em Portugal”, descreve a seção de viagens do canal norte-americano, como se tivesse a tentar adivinhar a receita da sopa portuguesa.

Mais reconfortante nas noites de baile dos Santos Populares, quando acompanha a sardinha assada no carvão, o caldo verde volta a competir com o famoso gaspacho espanhol e a moqueca de camarão brasileira.

“A sopa é uma estrela da culinária, indo dos cafés de luxo a cozinhas rurais”, indica a distinção da “CNN”, sustentando que a sopa é “a definição de comida caseira confortável”.

“O tenro chouriço português acrescenta uma tendência de sabor salgado e fumado, que torna a sopa ainda mais forte”, continua a publicação nos seus elogios.

Além da sopa portuguesa, o canal de viagens destaca ainda a o Pho vietnamita, Bouillabaisse francesa, Banga da Nigéria, o Borscht da Ucrânia, sopa de camarão do Peru, sopa de amendoim da África Ocidental, Gumbo dos Estados Unidos, Harira de Marrocos, Kharcho da Georgia, ramen do Japão, Menudo do México, Mohinga de Myanmar, sopa de vitela com noodle da China, Soto ayam da Indonésia, Tom yum goong da Tailândia e Yayla çorbasi da Turquia.

Reciclar as suas garrafas de plástico vai dar pontos

  • Jan 24
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O projeto-piloto “Quando do Velho se Faz Novo” entra numa nova fase e vai dar pontos que podem ser trocados por prémios.

O projeto “Quando do Velho se Faz Novo” instalou 23 de máquinas em superfícies comerciais por todos o país onde os consumidores podem fazer a entrega de garrafas de bebidas em plástico PET usadas não reutilizáveis.

As garrafas são depois recolhidas pelas entidades gestoras de embalagens e resíduos de embalagens (Electrão, Novo Verde e Sociedade Ponto Verde) e encaminhadas para reciclagem e incorporação como matéria-prima na produção de novas garrafas de bebidas.

Na primeira fase deste projeto-piloto foram entregues mais de 16,6 milhões de embalagens de bebidas de plástico nas 23 máquinas de recolha automática, o que permitiu reciclar mais de 472 toneladas de plástico PET.

Depois do sucesso na sensibilização da comunidade para a promoção da economia circular e da consciência ambiental na primeira fase projeto, foi decidido alargar este projeto até ao final de junho de 2022. Para além do alargamento do projeto, o novo ano trouxe também uma novidade: o desenvolvimento da implementação de um sistema de pontos. Cada embalagem devolvida vale um ponto e os utilizadores podem acumular pontos que poderão ser trocados por prémios que apelam a comportamentos sustentáveis.

Este projeto promovido Ministério do Ambiente e da Ação Climática e financiado pelo Fundo Ambiental, é gerido por um consórcio composto pela Associação Águas Minerais e de Nascente de Portugal, Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas (PROBEB) e Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).

FENALAC elege novos órgãos sociais

  • Jan 24
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A federação do sector lácteo elegeu um novo conselho de administração para o quadriénio 2022-2025.

Na Assembleia Geral de dia 18 de janeiro, na sua sede no Porto, foi eleito Idalino Leão, da Agros, para presidente do Conselho de Administração. Foram também eleitos para este órgão José Marques e Nuno Cardoso, da Lacticoop, e Adalberto Póvoa e Vítor Santos, da Proleite.

O novo presidente da FENALAC afirmou que “Será prioridade deste Conselho de Administração a sustentabilidade económica da produção de leite, a qual atravessa um período difícil devido ao aumento muito significativo do preço dos fatores de produção”. Outra das preocupações da nova direcção é a promoção da Produção na Cadeia de Valor láctea e a dignificação da atividade junto da tutela.

O sector lácteo atravessa um período atribulado, que tem levado vários dos seus protagonistas a manifestar preocupação com o futuro do sector. A produção, transformação e distribuição de produtos lácteos gera mais de 50 mil postos de trabalho em Portugal, especialmente em zonas rurais.

Sector dos cereais unido no combate ao desperdício de água

  • Jan 21
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Associações do sector dos cereais, em conjunto com a COTR e o IPMA, respondem ao repto da Fundação Calouste Gulbenkian e criam o projeto aQuacer, para promover o uso eficiente da água nas culturas de cereais.

A ANPROMIS (milho), a ANPOC (cereais praganosos) e o COTARROZ (arroz), através do projeto aQuacer, vão lançar ações para a cultura do milho no Ribatejo e no Vale do Mondego, para os cereais praganosos no Alentejo e para a cultura do arroz nestas 3 zonas geográficas. No final do ano será organizada uma conferência para fazer o balanço e apresentar as principais conclusões.

O Secretário-geral da ANPROMIS, Tiago Silva Pinto, afirmou:  “o setor dos cereais tem estado de mãos dadas no desenvolvimento desta fileira. E este desenvolvimento passa, não só pela estruturação e valorização da produção, mas também pela disseminação de conhecimento, contribuindo ativamente para a promoção da inovação, sustentabilidade e eficiência do uso dos recursos. Neste projeto, temos assim o enorme privilégio de contar com a participação do COTR, que concentra o conhecimento técnico em torno da temática do regadio nacional e do IPMA, autoridade máxima no conhecimento da atmosfera e modelação climática em Portugal e responsável pela recolha e disponibilização de informação meteorológica oficial, imprescindível a uma boa gestão da água. O reconhecimento do nosso empenho e desta importante conjugação de esforços, por parte da Fundação Calouste Gulbenkian, é pois motivo de grande orgulho para nós.”

Domino’s Pizza vai abrir primeira loja no Algarve

  • Jan 21
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 17 de janeiro de 2022. Leia o original aqui

A consultora imobiliária internacional Savills assessorou a entrada da marca norte-americana Domino’s Pizza no Algarve Outlet, em Olhão, que passará a ter o nome de Ria Shopping já este ano, fruto de um processo de reestruturação de todo o complexo comercial.

Esta loja é a primeira da Domino’s Pizza no Algarve. A marca norte-americana conta atualmente com 44 lojas em todo o país, das quais 14 lojas contaram com o apoio da Savills, através do seu departamento de Retalho.

O projeto Ria Shopping irá desenvolver-se em duas fases e está previsto que a zona comercial abra as suas portas, totalmente renovada, já este ano de 2022 e a inauguração da unidade hoteleira é esperada para 2023.

“O futuro Ria Shopping terá cerca de 14.000 m² distribuídos por dois pisos (R/C e 1.º andar) e será dotado de uma oferta comercial diversificada, procurando ir ao encontro das necessidades e interesses dos aproximadamente 45 mil habitantes de Olhão. O 2.º andar ficará reservado para um operador hoteleiro internacional, um ginásio, uma clínica de saúde e outras atividades que complementem a oferta disponível. Também um serviço de self storage está previsto para o shopping ao nível da zona de parking”, diz a Savills em comunicado.

Maria Luísa Branco, Retail Associate da Savills Portugal, explica na nota que “com a pandemia, acelerou-se a mudança do paradigma dos Centros Comerciais. Assistimos a uma alteração nos hábitos dos consumidores e, cada vez mais, fruto do teletrabalho e da diminuição de contacto entre as pessoas. O processo de compra é mais um ato de necessidade do que uma experiência de lazer”.

A gestora acrescenta que “o novo Ria Shopping antecipou-se, e com a pandemia viu uma oportunidade de se renovar e não uma ameaça, estando a trabalhar para um espaço comercial mais atrativo, sustentável e operacional em prol dos anseios da população de Olhão”.