Madeira: Sector das pescas valoriza 16,37% nos primeiros seis meses do ano

  • Jul 18
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 8 de julho de 2022. Leia o original aqui.

 

“Como a procura é maior, a cadeia de valorização sobe e esse rendimento é dividido por toda a cadeia: pescadores, armadores e as empresas. Claro que o consumidor paga um pouco mais, mas estamos a falar de produtos de qualidade”, destacou.

O secretário regional de Mar e Pescas revelou na Expomadeira 2022 que o setor das pescas valorizou 16,37% nos primeiros seis meses deste ano. Teófilo Cunha comparava os valores do primeiro semestre de 2022 com o mesmo período de 2021 e fez notar que a valorização do pescado na primeira venda em lota tem ainda mais relevância se considerarmos que “o volume de pesca descarregada foi menor”.

“Em termos práticos, estamos a capturar menos, mas a vender a melhor preço”, referiu. “Como a procura é maior, a cadeia de valorização sobe e esse rendimento é dividido por toda a cadeia: pescadores, armadores e as empresas. Claro que o consumidor paga um pouco mais, mas estamos a falar de produtos de qualidade”, destacou.

O Governo Regional está representado na Expomadeira, considerado o maior evento das atividades económicas da Região, organizado pela Associação Comercial e Industrial do Funchal /Câmara de Comércio e Indústria da Madeira (ACIF).

A presença institucional é coordenada pela Invest Madeira e, de forma rotativa, cada uma das secretarias regionais tem um dia para mostrar ao público as suas atividades. Segunda-feira foi dedicada ao mar e pescas e o titular da pasta fez questão de visitar os diversos stands e conversar com os empresários.

Teófilo Cunha foi recebido pelo presidente da ACIF, Jorge Veiga França, e acompanhou a visita oficial ao certame do presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues.

O governante congratulou a ACIF e os empresários pela dinâmica que empreendem na economia regional, frisou que a pandemia “causou muitos danos”, trouxe novos desafios à vida das pessoas e das empresas, e fez um apelo: “A vida tem de continuar, temos de olhar em frente e cuidar da economia e da saúde.”