Seca: Águas do Centro Litoral constrói novos poços em alguns subsistemas

  • Jul 19
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 13 de julho de 2022. Leia o original aqui.

 

A entidade assegura o abastecimento de água a municípios dos distritos de Leiria, Coimbra e Aveiro. A Águas do Centro Litoral (AdCL) frisou que os níveis de captação de água “estão estáveis”, na sua maioria, nomeadamente nos pontos principais (Coimbra e Leiria), “não sendo expectáveis alterações à situação atual”.

A sociedade Águas do Centro Litoral teve de construir novos poços em alguns subsistemas da sua área de intervenção face à redução da quantidade de água disponível motivada pela seca.

“Em alguns subsistemas de pequena dimensão, com origens de água em bacias hidrográficas mais pequenas, tem-se verificado uma redução da quantidade de água disponível, tendo sido necessário construir novos poços para reforçar a capacidade desses sistemas”, afirmou à agência Lusa a entidade, que assegura o abastecimento de água a municípios dos distritos de Leiria, Coimbra e Aveiro.

Apesar disto, a Águas do Centro Litoral (AdCL) frisou que os níveis de captação de água “estão estáveis”, na sua maioria, nomeadamente nos pontos principais (Coimbra e Leiria), “não sendo expectáveis alterações à situação atual”.

Em resposta por ‘e-mail’ à agência Lusa, a AdCL frisou que tem sensibilizado “os seus clientes no sentido de reforçar a articulação entre as partes no acompanhamento e partilha de perdas e consumos anormais de água que possam vir a registar, procurando melhorar a articulação entre as partes, em prol de uma atitude preventiva na gestão dos consumos de água”.

“Face à situação atual, não se prevê nenhum racionamento, sendo que o Plano de Contingência da Águas do Centro Litoral prevê medidas e acionamento de meios de acordo com restrições que possam a vir a ocorrer”, salientou.

A empresa municipal Águas de Coimbra afirmou à agência Lusa que não tem registado quaisquer problemas relacionados com a seca extrema.

“Não há escassez de água. Desde que haja água na [barragem da] Aguieira, não haverá problemas, e dificilmente a barragem pode ficar sem água”, disse o presidente da Águas de Coimbra, Alfeu Sá Marques, frisando que o Mondego “é muito rico, em termos de recurso hídrico”.

Apesar de “água em quantidade”, a empresa municipal tem feito “um combate a fugas e perdas”.

Já sobre um uso mais eficiente da água, Alfeu Sá Marques salientou que todas as casas novas construídas em Coimbra obrigam à criação de bacias de retenção de água, que pode ser “usada em regas de jardim e coisas desse tipo”.