Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 15 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui.
Além do sal também o açúcar esteve sujeito a uma redução de 11,1% nos últimos três anos.
A Direção Geral de Saúde (DGS) apontou, esta terça-feira, que o teor de sal diminuiu 11% nos produtos alimentares nos últimos três anos.
Em comunicado, a DGS refere que “os resultados do processo de reformulação dos produtos alimentares em Portugal publicados hoje mostram que, entre 2018 e 2021, verificou-se uma redução global de 11,5% e de 11,1% no teor médio de sal e de açúcar (g/100 g), respetivamente”.
Entre os produtos abrangidos por este compromisso estão as batatas fritas e outros snacks, cereais de pequeno-almoço e pizzas, iogurtes e leites fermentados, leite achocolatado, refrigerantes e néctares.
“No global, estima-se que, no referido período, tenha existido uma redução de cerca de 25,6 toneladas de sal e 6256,1 toneladas de açúcar nos alimentos abrangidos”, diz a DGS.
A entidade liderada por Graça Freitas indica que “o teor médio de sal dos produtos abrangidos passou de 1,14 g por 100 g em 2018 para 1,01 g por 100 g em 2020. No mesmo período, o teor médio de açúcar passou de 7,46 g por 100 g para 6,36 g por 100 g”.
“Relativamente ao teor de açúcar, destaca-se que três das categorias abrangidas neste acordo (“refrigerantes”, “leite achocolatado” e “iogurtes”) já atingiram a meta de redução definida para o ano de 2022. No que respeita ao teor de sal, duas das categorias (“cereais de pequeno-almoço” e “pizzas”) já atingiram igualmente a meta de redução definida para o ano de 2022”, aponta a DGS.
No comunicado é ainda recordado que “o processo de reformulação dos produtos alimentares é um compromisso entre o Estado, aqui representado pelo Ministério da Saúde e a DGS, e as principais associações do setor alimentar, Federação das Indústrias Portuguesas Agro Alimentares (FIPA), Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e outras associações sectoriais”.