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Inflação. Nestlé alerta para nova subida dos preços, após aumento de 5,2% nos primeiros três meses do ano

  • Abr 26
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 21 de abril de 2022. Leia o original aqui

 

A Nestlé é a mais recente gigante do retalho alimentar a emitir um alerta sobre o impacto do aumento dos preços das matérias-primas combinadas com custos mais altos de energia, combustível, mão de obra e transporte.

A Nestlé, a maior empresa de alimentos do mundo, dona da KitKat, Häagen-Dazs, Nesquik, entre muitos outros, aumentou os preços dos seus produtos em 5,2% nos primeiros três meses deste ano e, esta quinta-feira, 21 de abril, voltou a alertar para uma nova subida, em breve, devido à inflação, avança o “The Guardian”.

A Nestlé é a mais recente gigante do retalho alimentar a emitir um alerta sobre o impacto do aumento dos preços das matérias-primas combinadas com custos mais altos de energia, combustível, mão de obra e transporte. A Greggs, a fabricante de bens de consumo Unilever e a cadeia de moda Next são outros dos exemplos que alertaram para as consequências do aumento da inflação.

“A inflação de custos continua a aumentar acentuadamente, o que exigirá subida dos preços e ações de mitigação ao longo do ano”, disse Mark Schneider, executivo-chefe na Nestlé.

Os receios de que a escassez de cereais e óleo de girassol produzidos na Ucrânia, bem como de produtos petroquímicos produzidos na Rússia, aumentaram a inflação existente causada pelo aumento dos preços da energia e dos combustíveis, aliada a uma recuperação da procura desde que as restrições da pandemia começaram a ser levantadas em muitas partes do mundo.

Schneider disse que a Nestlé registou um “forte crescimento orgânico das vendas”, e que aumentou os preços “de maneira responsável” nos três meses para refletir a inflação dos custos. A empresa confirmou que espera atingir as metas de vendas e lucro do ano inteiro, sustentadas com o aumento da procura pelos consumidores.

Os preços subiram mais para os produtos de animais (7,7%), seguidos pela água (7,2%), enquanto os produtos de padaria subiram 3%. As vendas subjacentes, excluindo a região russa onde o grupo interrompeu as vendas de bens não essenciais, aumentaram 7,6%.

A Purina PetCare foi o maior contribuinte para o crescimento subjacente, com as vendas a crescerem mais de 10% na Europa, à medida que a adoção de animais aumentou devido à pandemia.

 

OE2022: Queijo vegan passa para IVA a 6%

  • Abr 18
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 12 de abril de 2022. Leia o original aqui

 

Sem leite e produzidos à base de frutos secos, cereais, os queijos ou laticínios vegan vão abandonar o IVA de 23% e passar à taxa mínima de 6%,

O queijo vegan, atualmente com o IVA a 23%, vai ver o imposto reduzido para 6%, revela o documento do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).

“Os produtos semelhantes a queijos, sem leite e laticínios, produzidos à base de frutos secos, cereais, preparados à base de cereais, frutas, legumes ou produtos hortícolas” vão todos passar a suportar um IVA de taxa reduzida, lê-se no documento.

Esta é uma das medidas que consta no OE2022 elaborado pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, e entregue esta tarde no Parlamento para análise dos deputados.

Além da descida do IVA nos queijo vegan, também os painéis solares vão ser abrangidos na redução do imposto de valor acrescentado, bem como as prestações de serviços de aparelhos domésticos.

Ucrânia: Bruxelas propõe mais ajudas a sector das pescas e aquacultura afetados pela guerra

  • Abr 18
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 1 de abril de 2022. Leia o original aqui

 

A proposta do executivo comunitário tem que ser aprovada pelo Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu.

A Comissão Europeia propôs hoje um novo pacote de ajudas ao sector das pescas e aquacultura, no contexto dos efeitos económicos da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Uma vez adotada a proposta, os Estados-membros terão a possibilidade de conceder rapidamente apoio financeiro para os custos adicionais e perdas económicas decorrentes da crise.

O segundo pacote de ajudas prevê uma compensação financeira no caso de a agressão militar russa obrigar à paragem das atividades de pesca, por questões de segurança, compensação financeira às organizações de produtores que armazenam produtos da pesca ou da aquicultura e a operadores dos sectores das pescas, da aquicultura e da transformação de produtos do mar pelos rendimentos perdidos e custos adicionais em que incorreram devido à perturbação do mercado causada pela guerra.

A proposta do executivo comunitário tem que ser aprovada pelo Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 4,5 milhões das quais para os países vizinhos.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

 

Jerónimo Martins lucra 463 milhões de euros em 2021, mais 48,3% do que em 2020

  • Mar 15
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 9 de março de 2022. Leia o original aqui

 

Face aos resultados, a administração do grupo vai propor a distribuição de 493 milhões de euros em dividendos (um dividendo bruto de 78,5 cêntimos por ação).

A Jerónimo Martins, a dona do Pingo Doce e da Biedronka (na Polónia), registou lucros de 463 milhões de euros em 2021, uma subida de 48,3% face aos 312 milhões de euros verificados em 2020.

De acordo com o grupo de distribuição, os resultados assentam numa “sólida evolução das vendas” no ano que se seguiu ao período mais duro da pandemia. As vendas das marcas do grupo cresceram 8,3%, ultrapassando “largamente o marco dos 20 mil milhões de euros”.

A evolução das vendas permitiu à Jerónimo Martins agir em diferentes frentes. Em primeiro lugar, permitiu “limitar a pressão do imposto sobre as vendas introduzido em janeiro de 2021 na Polónia”, depois “beneficiar da alavancagem operacional em Portugal” e, por último, “concretizar avanços importantes rumo à rentabilidade na Colômbia”, onde a Ara entregou “pela primeira vez, EBITDA positivo”.

Citado no comunicado dos resultados, o CEO do grupo, Pedro Soares dos Santos, realçou o bom desempenho das marcas Jerónimo Martins nas várias geografias, deixando ainda uma leve alusão à recente invasão da Ucrânia por parte da Rússia.

“Embora à luz dos recentes eventos na Ucrânia, 2021 nos pareça já muito distante, é justo reconhecer que as nossas equipas superaram novamente os desafios colocados pelas difíceis circunstâncias. Ainda num contexto de pandemia, estabeleceram-se novos recordes de vendas e confirmou-se o valor e a relevância das propostas das insígnias para o consumidor. No conjunto do Grupo, somámos mais de um 1,5 mil milhões de euros às vendas (cerca de 2 mil milhões a taxas de câmbio constantes). A maior contribuição voltou a ser a da Biedronka, sendo que merecem também destaque o Pingo Doce por ter ultrapassado o marco histórico dos 4 mil milhões de euros de vendas e a Ara por ter passado, pela primeira vez, a fasquia dos mil milhões de euros”, sublinhou o máximo responsável do grupo.

Sobre os impactos da invasão da Ucrânia na operação da Biedronka, na Polónia, a Jerónimo Martins diz que ainda é cedo para perceber o real alcance, mas deixa duas notas. A primeira é a de que “o rápido aumento da inflação dos produtos alimentares, da energia e dos transportes” está a ser “intensificado pelo conflito militar e por crescentes limitações sentidas nas cadeias de abastecimento internacionais”. A segunda nota é que já se está a verificar uma “visível depreciação das moedas da Europa de Leste, nomeadamente do zloty”, a moeda polaca.

Ainda assim, pelo menos “neste momento, a Biedronka espera poder manter o seu plano de expansão para o ano de 2022 e abrir cerca de 130 lojas e um novo centro de distribuição, bem como remodelar cerca de 350 localizações”.

Face aos bons resultados globais, o administração do grupo vai propor a distribuição de 493,3 milhões de euros em dividendos, o que corresponde a um dividendo bruto de 0,785 euros (78 cêntimos por ação).

“Tendo presente os resultados líquidos consolidados apurados para o ano de 2021, a forte situação financeira do Grupo que terminou o ano com uma posição líquida de caixa de mil milhões de euros e o bom momento dos negócios, entende o Conselho de Administração propor à Assembleia Geral Anual de Acionistas a distribuição de 493,3 milhões de euros de lucros do exercício e reservas livres”, indicou o grupo em comunicado.

“A proposta de distribuição de lucros do exercício e de reservas livres corresponde a um dividendo bruto de 0,785 euros por ação, excluindo as 859.000 ações próprias em carteira”, completou.

Panidor cresce quase 30% e termina o ano com 45 milhões de faturação

  • Mar 2
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 23 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui

 

A empresa de Leiria cresceu 28,5% em 2021 relativamente ao ano anterior, o que se deveu principalmente à penetração em novos mercados internacionais (Europa, Ásia e América do Sul) – 30% da produção destina-se à exportação.

A Panidor, uma empresa portuguesa sediada em Leiria, produtora de padaria e pastelaria ultracongelada líder em Portugal, terminou o ano passado com um volume de negócios de 45 milhões de euros, depois de ter crescido quase 30% só em 2021.

A empresa de Leiria cresceu 28,5% em 2021 relativamente ao ano anterior, o que se deveu principalmente à penetração em novos mercados internacionais (Europa, Ásia e América do Sul) – 30% da produção destina-se à exportação.

A Panidor diz que espera agora apostar nos mercados já existentes, crescendo em vendas e em número de clientes.

A aposta para o ano de 2022 passa ainda por um aumento de 30% no número de colaboradores que, neste momento, se fixa nos 245.

Em comunicado, a empresa fala ainda de um investimento em I&D (investigação e desenvolvimento) de um milhão de euros. “A maior padaria de Portugal continua a sua trajetória ascendente, através das mais 3.600 empresas clientes”, refere a empresa.

“Depois de quase dois anos de pandemia, com os sucessivos confinamentos, os hábitos de compra de pão e pastelaria dos portugueses alteraram-se, tendo o congelado vindo a ganhar cada vez mais espaço. No final de 2021, a Panidor já marcava presença em 200 mil lares portugueses e só num ano criou mais de 170 novos produtos”, anunciam.

“O ano de 2021 foi uma prova de enorme resiliência para a Panidor, que mostrou ser altamente inovadora nos produtos que apresenta ao mercado nacional e internacional. Estivemos na Exposição Internacional do Dubai a mostrar a melhor padaria e pastelaria de Portugal, levando produtos bandeira a conquistar novos cantos do mundo”, refere Marta Casimiro, Administradora da Panidor.

No mercado doméstico, reforçamos ainda o posicionamento do ultracongelado ser o novo fresco, com os produtos de padaria e pastelaria a serem vendidos diretamente aos consumidores ainda ultracongelado, podendo ser terminado em casa. Hoje, ter pão quente em casa, acabado de fazer, está à distância de um forno doméstico”, refere ainda Marta Casimiro.

“Recorde-se que a empresa tem mais de 300 referências ativas de pão e ainda pastelaria variada, produzindo mais de 700 mil de pastéis de nata por dia”, conclui a empresa.

A Panidor é uma empresa de padaria e pastelaria ultracongelada sediada em Leiria, com mais de 25 anos de história e que está presente em mais de 25 países. Foi fundada por um padeiro que transformou a empresa no que é hoje.

DGS indica que teor de sal reduziu 11% nos produtos alimentares em três anos

  • Fev 22
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 15 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui

Além do sal também o açúcar esteve sujeito a uma redução de 11,1% nos últimos três anos.

A Direção Geral de Saúde (DGS) apontou, esta terça-feira, que o teor de sal diminuiu 11% nos produtos alimentares nos últimos três anos.

Em comunicado, a DGS refere que “os resultados do processo de reformulação dos produtos alimentares em Portugal publicados hoje mostram que, entre 2018 e 2021, verificou-se uma redução global de 11,5% e de 11,1% no teor médio de sal e de açúcar (g/100 g), respetivamente”.

Entre os produtos abrangidos por este compromisso estão as batatas fritas e outros snacks, cereais de pequeno-almoço e pizzas, iogurtes e leites fermentados, leite achocolatado, refrigerantes e néctares.

“No global, estima-se que, no referido período, tenha existido uma redução de cerca de 25,6 toneladas de sal e 6256,1 toneladas de açúcar nos alimentos abrangidos”, diz a DGS.

A entidade liderada por Graça Freitas indica que “o teor médio de sal dos produtos abrangidos passou de 1,14 g por 100 g em 2018 para 1,01 g por 100 g em 2020. No mesmo período, o teor médio de açúcar passou de 7,46 g por 100 g para 6,36 g por 100 g”.

“Relativamente ao teor de açúcar, destaca-se que três das categorias abrangidas neste acordo (“refrigerantes”, “leite achocolatado” e “iogurtes”) já atingiram a meta de redução definida para o ano de 2022. No que respeita ao teor de sal, duas das categorias (“cereais de pequeno-almoço” e “pizzas”) já atingiram igualmente a meta de redução definida para o ano de 2022”, aponta a DGS.

No comunicado é ainda recordado que “o processo de reformulação dos produtos alimentares é um compromisso entre o Estado, aqui representado pelo Ministério da Saúde e a DGS, e as principais associações do setor alimentar, Federação das Indústrias Portuguesas Agro Alimentares (FIPA), Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e outras associações sectoriais”.

Conheças as trends do sector agroalimentar em 2022

  • Fev 9
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A PortugalFoods vai a apresentar as principais tendências para esta indústria no webinar Trends 2022 que decorrerá no dia 17 de fevereiro, a partir das 14h20.

O sector agroalimentar assistiu a grandes mudanças nos padrões de consumo devido à pandemia. Cada vez mais os consumidores querem ter um maior controlo sobre as suas escolhas e isso exige mais transparência, informação e posicionamento ético por parte das empresas.

Para além disso os consumidores estão ainda mais exigente também no que toca à qualidade do que comem e bebem, procurando experiências únicas e alternativas.

O evento Trends 2022 promete ser assim um momento essencial para antecipar o futuro e e conhecer quais as necessidades e desejos dos consumidores, focando-se na inovação e no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Além da divulgação das tendências para 2022, o evento online irá também dar a conhecer, em maior profundidade, o Radar de Mercados Internacionais, um instrumento que tem demonstrado ser muito útil para a internacionalização.

A participação no webinar Trends 2022 é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia até 17 de fevereiro.

Programa

14h20 | Boas-vindas

Ana Gomes, Conselho de Administração PortugalFoods (ESB-UCP)

14h30 | Radar de Mercados Internacionais

Pedro Vieira, Porto Business School

15h00 | Knowledge Division: o seu parceiro para a inovação

Teresa Carvalho, PortugalFoods

15h15 | How the 2022 consumer trends will impact Food & Drink

David Faulkner, Mintel

16h15 | No trilho da inovação: da teoria ao sucesso

Moderador: Deolinda Silva, PortugalFoods

Marta Casimiro, Panidor

Miguel Teixeira, Colab4Food

Tiago Carneiro, COMTEMP

Victória D’Orey Branco, Grupo Montalva

17h15 | Notas finais

AHRESP elogia União Europeia por recomendar que quem tem certificado digital não seja sujeito a teste ou quarentena

  • Jan 31
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 28 de janeiro de 2022. Leia o original aqui

 

“Chegou o momento de o Estado português acelerar o reconhecimento dos comprovativos vacinais de fora do espaço da UE, tais como o Brasil e os Estados Unidos, desde que os cidadãos destes países façam prova que foram imunizado”, apela ainda a associação.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) enalteceu esta sexta-feira a recomendação do Conselho Europeu de livre circulação para cidadãos com certificado digital da União Europeia (UE),  vacinados ou recuperados. Independentemente da situação epidemiológica do país de origem, Bruxelas não quer restrições adicionais, como testes ou quarentenas.

A AHRESP espera que esta recomendação, que deverá ter efeitos a partir do dia 1 de fevereiro, seja implementada “rapidamente” pelos 27 Estados-membros, nomeadamente Portugal, onde continua a ser exigido a vacinados e não-vacinados teste laboratorial negativo, até 9 de fevereiro, para poder entrar em território nacional.

“Chegou o momento de o Estado português acelerar o reconhecimento dos comprovativos vacinais de fora do espaço da UE, tais como o Brasil e os Estados Unidos, desde que os cidadãos destes países façam prova que foram imunizados com as vacinas aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos”, afirma a associação que representa o sector da restauração e hotelaria, no boletim diário.

A nova recomendação europeia, acordada no início da semana no Conselho de Assuntos Gerais, substituirá as regras existentes a partir do início do próximo mês, quando começam também a estar operacional um novo período de aceitação de 270 dias para os certificados de vacinação. “Com a estabilização da situação pandémica e uma das coberturas vacinais mais elevadas do globo, o nosso país poderá estar na dianteira da retoma da atividade turística ao adotar medidas de flexibilização das regras Covid nas próximas semanas”, refere a AHRESP.

Em vésperas de eleições, a associação apresentou recentemente 20 medidas para tentar relançar a economia num contexto em que ainda paira incerteza sobre a evolução da pandemia e as empresas de deparam com subidas de custos energéticos e das matérias-primas: a implementação de mecanismos/plataformas de apoio à contratação de recursos humanos (nomeadamente o recrutamento “organizado” de imigrantes), um incentivo à procura ativa de emprego através da concessão ao desempregado de um “prémio de inserção no mercado de trabalho”, um plano de formação de curta duração para quem não tem qualificações suficientes para entrar no mercado de trabalho e faz falta, por exemplo, em hotéis, e investimento em campanhas de valorização e dignificação das profissões do turismo.

A “AHRESP considera absolutamente essencial que o próximo Governo promova um alinhamento estratégico com vista à recuperação e desenvolvimento do nosso tecido empresarial, decisivo para a retoma da economia nacional”, concluiu, lançando um apelo para a próxima legislatura.

Preço do leite em Portugal 5 cêntimos/litro abaixo da média da UE em 2021

  • Jan 25
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 21 de janeiro de 2022. Leia o original aqui

 

O preço médio do leite em Portugal fixou-se em 29,98 euros por 100 quilogramas (kg) em 2021, abaixo dos 35,47 euros da União Europeia (UE), segundo um relatório da subcomissão dedicada ao leite.

Por sua vez, em 2019, o consumo de leite foi de cerca de 112 kg por habitante, menos 10% face a 2010.

Naquela década, a quebra no consumo foi justificada, sobretudo, pela redução do leite para consumo, que passou de 84 para 72,2 kg. A partir de 2015, o leite para consumo estabilizou em cerca de 73 kg por ano. “[…] No caso da manteiga a tendência foi inversa, com um aumento do consumo ‘per capita’ de 24%”, indicou.

Em 2020, Portugal exportou 266 milhões de leite e produtos lácteos, com destaque para o leite/natas em natureza. Por mercado, de acordo com os últimos dados disponíveis, reportados a 2019, Espanha foi o principal mercado, representando 91 milhões de euros, seguido por Angola (49 milhões de euros).

A UE representou 63% das exportações do setor, “apenas se verificando situação inversa com os queijos e requeijão, que foram exportados maioritariamente para países terceiros”.

No sentido inverso, em 2020, o montante de importações situou-se em 505 milhões de euros, destacando-se o queijo e o requeijão. Em 2019, os produtos foram importados essencialmente da UE, com Espanha a liderar com 52%, seguindo-se Alemanha e França.

“Portugal representa um saldo comercial negativo de 239 milhões de euros, embora tendo um comportamento diferente consoante os produtos. O leite e natas apresentam um saldo positivo, tal como a manteiga. Em sentido inverso estão o queijo e o requeijão, soro de leite e iogurtes”, concluiu.

Izidoro lança edição limitada para apoiar a Terra dos Sonhos

  • Nov 19
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A Izidoro mudou a imagem dos seus frascos de salsichas Bockwurst e de Aves, produtos emblemáticos da marca portuguesa, que passam a apresentar rótulos especiais desenhados pelo ilustrador Bernardo P. Carvalho. 

Esta é uma iniciativa desenvolvida em parceria com a Associação Terra dos Sonhos, com o objetivo de sensibilizar para o trabalho desenvolvido por esta IPSS, que tem como principal missão promover o bem-estar de crianças, jovens e adultos que se encontrem numa situação vulnerável, através de um acompanhamento próximo e integrado. Com o programa ‘Sonhos Transformadores’, a Terra dos Sonhos já realizou os sonhos de mais de 773 crianças e jovens com doenças graves, procurando mostrar que não existem impossíveis e passando uma mensagem de esperança.

Com o mote “Pequenos gestos que abrem sonhos”, a nova ação reforça as iniciativas de responsabilidade social da centenária marca portuguesa, que, além de uma doação monetária direta a favor desta Associação, disponibiliza uma edição especial limitada (200 mil frascos de salsichas), com desenhos exclusivos do premiado ilustrador português Bernardo P. Carvalho. Cada uma das duas referências apresenta agora uma ilustração distinta, que simbolizam alguns dos sonhos e aspirações das crianças apoiadas pela Terra dos Sonhos.

O rótulo especial dos frascos desta edição limitada quer funcionar como um “call to action” – além de dar visibilidade à causa da IPSS, apela diretamente a todos os consumidores a efetuar um donativo a favor da Terra dos Sonhos, através de MB Way ou transferência bancária, e a fazer uma diferença real na vida destas crianças.

Marco Andrade, diretor de marketing da Izidoro, afirma: “O último ano foi muito exigente para todos as pessoas, com impactos nas necessidades básicas, mas também psicológicos. Enquanto empresa 100% portuguesa, e tendo como forte preocupação o apoio social, a Izidoro quis somar ao habitual apoio alimentar, um projecto de cariz social que fosse capaz de criar sentimentos de felicidade a crianças e jovens com doenças graves.” 

“Com este enquadramento, desenvolvemos com a Terra dos Sonhos um projeto que conta com o inestimável talento do Bernardo P. Carvalho. Uma ação que apela ao lado mais humano, através de uma edição limitada de salsichas com ilustrações divertidas e impactantes do Bernardo, que incentiva os consumidores a fazerem um donativo. No fundo, desejamos que os portugueses sintam que estão a comprar mais do que apenas um produto alimentar; que sintam que passam a ter nas suas mãos uma possibilidade simples e prática para apoiar quem mais precisa”, conclui Marco Andrade. 

Mariana Madeira Rodrigues, diretora executiva da Terra dos Sonhos, afirma: “Estamos cheios de gratidão por este ‘abraçar’ da Izidoro e por esta campanha que nos vai ajudar a maximizar impacto por mais crianças e jovens com doença grave. Ao longo deste tempo em que temos caminhado em conjunto para concretizar esta iniciativa, conseguimos sentir o empenho e genuína vontade de uma equipa comprometida que se quer juntar à nossa causa em prol da realização de sonhos de vidas que tanto precisam de esperança. Queremos que estas crianças e as suas famílias não percam a capacidade de acreditar num sentido para o que vivem qualquer que seja a sua circunstância. Um grande, grande, obrigada à Izidoro e ao Bernardo P. Carvalho por sonharem connosco.”

O ilustrador Bernardo P. Carvalho refere: “Ações de cariz social como esta, numa época difícil como a que atravessamos agora, não são só necessárias, mas fundamentais para apoiar realmente quem precisa. A Terra dos Sonhos merece todo o nosso apoio e empenho para os ajudar a chegar a cada vez mais crianças e jovens com doenças graves, e dar o nosso contributo para a realização de sonhos que esperamos tornar realidade.”

Para divulgação desta iniciativa, voluntários da Terra dos Sonhos vão dar apoio a algumas ações promocionais em loja. A ação será também promovida no digital e redes sociais da Izidoro e da Terra dos Sonhos, e por alguns embaixadores deste projeto.

Esta edição limitada solidária a favor da Associação Terra dos Sonhos está já disponível nos habituais pontos de venda. 

  • Sobre os projetos de responsabilidade social da Izidoro: 

A responsabilidade social faz parte do ADN da Izidoro, uma empresa 100% portuguesa, especialista em proteína animal e vegetal, que apoia de uma forma regular diferentes instituições e projetos de cariz social. Desde o início de pandemia, em março de 2020, a Izidoro reforçou as suas ofertas alimentares com a entrega de mais de 3 toneladas de bens alimentares à base de carne a um conjunto de cerca de 80 instituições nacionais e regionais. Em julho de 2020 desenvolveu uma lata de salsichas solidária a favor da Rede de Emergência Alimentar, numa ação que ofereceu mais de 40 mil unidades a um projeto criado para levar alimentos a quem deles mais carece. 

  • Sobre a Associação Terra dos Sonhos: 

A Terra dos Sonhos, fundada a 1 de junho de 2007, Dia da Criança, quer ajudar quem está mais vulnerável, seja uma criança com uma doença grave, um jovem em acolhimento longe da sua família de origem, ou um adulto com doença crónica. Esta associação não acredita no impossível e facilita todas as dimensões do bem-estar e da saúde – mental, física, emocional, relacional e espiritual. A sua atuação transmite uma mensagem de esperança na possibilidade da realização dos sonhos mais inspiradores, independentemente das circunstâncias, condicionamentos e limitações de qualquer vida.  

https://terradossonhos.org/home