AHRESP diz que redução do consumo de energia “não pode passar por restrições” aos horários

  • Ago 26
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 25 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

A AHRESP pede também que “sejam disponibilizados programas de apoio à eficiência energética, especificamente direcionados para os setores da restauração, similares e do alojamento turístico”.

A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) admitiu estar contra restrições ao funcionamento das atividades, como a redução de horários das lojas, como medida para poupar energia.

“O contributo das empresas da restauração, similares e do alojamento turístico para a redução de 7% no consumo de energia, não pode passar por restrições ao funcionamento das nossas atividades, como seja a redução de horários, nem por quaisquer outras obrigações que se revelem penalizadoras para as nossas atividades económicas”, diz a AHRESP em comunicado.

A associação aponta que o “momento é de intensa laboração” e que a “época trouxe o tão desejado pico na atividade das nossas empresas”. Como tal, a AHRESP considera “determinante, que no âmbito do Plano de Poupança de Energia e Eficiência Hídrica, sejam disponibilizados programas de apoio à eficiência energética, especificamente direcionados para os setores da restauração, similares e do alojamento turístico”.

A representante de Restauração e Hotelaria lembrou ainda que “as nossas empresas há muito que têm implementado medidas de redução do consumo de energia com o apoio da AHRESP, como sejam a realização de auditorias energéticas e mais recentemente uma campanha de substituição dos motores elétricos convencionais dos sistemas de refrigeração, por motores de comutação eletrónica”.

O Governo pediu sugestões aos comerciantes para economizar energia e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal sugeriu um pacote de medidas onde está incluída a redução do horário de funcionamento das lojas, supermercados e centros comerciais.

O executivo de Costa procura reduzir o consumo de gás em cerca de 7% depois de um acordo entre os estados membros da União Europeia.