AHRESP pede ao Governo medidas orientadas para o sector ainda debilitado pela pandemia

  • Set 21
  • 0
  • admin
Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 19 de setembro de 2022. Leia o original aqui.

 

A associação antevê que o cenário se agrave já a partir do próximo mês de outubro, uma vez que a “continuidade desta conjuntura inflacionista e a subida das taxas de juro seguramente irão também comprometer o poder de compra dos consumidores, com impacto direto, e imediato, nas receitas destas empresas”.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) espera que o Governo implemente, com urgência, medidas também orientadas para o Alojamento, Restauração e Bebidas para responder às dificuldades do contexto num sector cujas  tesourarias, depauperadas por dois anos de pandemia e agravadas pela conjuntura inflacionista, ainda não recuperaram.

Em comunicado, a AHRESP refere que o “aumento dos custos, especialmente do gás e eletricidade, é uma matéria crítica, que a AHRESP há muito sinalizou, e que está atualmente a colocar em risco a sustentabilidade de muitos negócios e dos seus postos de trabalho”, apesar da elevada procura que estas atividades têm vindo a registar na tradicional época alta de Verão.

A associação antevê que o cenário se agrave já a partir do próximo mês de outubro, uma vez que a “continuidade desta conjuntura inflacionista e a subida das taxas de juro seguramente irão também comprometer o poder de compra dos consumidores, com impacto direto, e imediato, nas receitas destas empresas”.

“O plano extraordinário de apoio às empresas apresentado recentemente pelo Governo embora com algumas medidas positivas não pode deixar, também, de ser orientado para estas atividades, que como se reconhece têm um peso e um papel fundamental na recuperação que se quer para a nossa economia, sendo por isso necessárias 2medidas urgentes e robustas para apoiar as tesourarias das empresas”, indica.

A AHRESP acredita que o Governo reconhece a vital importância do Canal HORECA para a recuperação da economia portuguesa, com a correspondente e necessária aplicação de medidas específicas para as nossas empresas, nomeadamente ao nível da redução da carga fiscal, pois só desta forma será possível garantir a continuidade dos negócios e dos seus postos de trabalho”, conclui a nota.