Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 4 de agosto de 2022. Leia o original aqui.
Uma das particularidades interessantes do Dona Maria, restaurante associado ao hotel portuense The Lodge, é que toda a génese da cozinha que serviu de inspiração ao conceito e, inclusive, do próprio nome do restaurante, foi feita através do famoso livro de cozinha da infanta Dona Maria, conhecido por ser o mais antigo manuscrito de cozinha em português.
Segundo o chef João Vieira, “um chef não cozinha, vende sonhos, e nesses sonhos estão presentes, por exemplo, memórias de infância. E esse deve ser, o objetivo de qualquer chef – conseguir através dos pratos que prepara reavivar memórias de família, de vivências, experiências, viagens. A gastronomia é um conjunto de memórias, cheiros e boa comida, sendo que o mais importante é, sobretudo, o amor e o carinho com que se elabora os pratos, assim como o respeito pelas matérias-primas e pelos produtos que se usa na confeção dos mesmos”.
O chef João Vieira, que abraçou este projeto desde maio deste ano, depois de ter passado pelas cozinhas do Grupo Pestana, Sheraton ou Tivoli, revela qual o maior desafio ao desenhar a nova carta do Dona Maria: “Pegar no ingrediente mais simples e fazer dele algo com um sabor sofisticado e tornar um prato elaborado e refinado em algo genuinamente simples, foi sem dúvida o maior desafio”.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.