INE confirma inflação de maio em 8,0%, igualando máximos de 1993

  • Jun 24
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 14 de junho de 2022. Leia o original aqui.

 

A pressão nos preços em Portugal voltou a acelerar em maio, como havia indicado já o INE no início do mês, com a energia a apresentar-se como o principal motor deste fenómeno.

A inflação portuguesa em maio chegou mesmo a 8,0%, confirmou o INE esta terça-feira depois da estimativa rápida do início do mês. É o valor mais elevado para o indicador desde fevereiro de 1993.

Depois da subida assinalável de abril que levou o índice de preços no consumidor (IPC) a registar uma variação homóloga de 7,2%, maio trouxe nova aceleração do indicador. A energia continua a ser o principal motor deste fenómeno, registando uma variação de 27,3%, enquanto os produtos alimentares não-transformados aceleraram 11,6%.

Isto significa que o indicador subjacente, também conhecido como inflação core, que descarta estas duas categorias, subiu novamente para os 5,6%. Já olhando para o índice harmonizado, este acelerou para 8,1%, um novo máximo desde 1996.

A variação em cadeia do IPC foi de 1,0%, detalha o INE, o que compara com 2,2% no mês anterior. Olhando para o último ano, o indicador regista uma variação média de 3,4%.