Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 21 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui.
O McDonald’s alega ter conduzido à melhoria dos padrões de bem-estar animal. A batalha é centrada em alegações sobre as porcas que estão grávidas e que são mantidas em caixas pequenas, uma prática que é considerada por Icahn como “obscena”.
O multimilionário Icahn cuja reputação faz dele uma lenda em Wall Street, quer dois assentos no conselho de administração da cadeia de fast food McDonald’s. O investidor é dono de apenas 200 ações da empresa, mas, alegadamente entusiasmado pela sua filha, uma conhecida ativista do bem-estar animal, decidiu começar esta batalha.
De acordo com a “BBC”, o McDonald’s alega ter conduzido à melhoria dos padrões de bem-estar animal. A batalha é centrada em alegações sobre as porcas que estão grávidas e que são mantidas em caixas pequenas, uma prática que é considerada por Icahn como “obscena”.
Ichan argumenta que o McDonald’s não cumpriu a promessa feita em 2012 de eliminar gradualmente o fornecimento de carne de porco de porcos alojados nas chamadas “caixas gestacionais”. Icahn tinha pedido aos fornecedores de carne de porco da McDonald’s que apenas forneçam a cadeia de fast food com “carne de porco sem caixotes”.
A McDonald’s disse num comunicado no domingo que continuaria a trabalhar com a indústria para melhorar as normas, mas que algumas das exigências de Icahn não eram razoáveis, não chegando a explicitar quais.
Ichan foi durante vários meses conselheiro em matérias de reformas de regulação do antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas abandonou o cargo depois da controvérsia do presidente. De acordo com a BBC, é pouco provável que tenha sucesso com as nomeações.