Categoria: Notícias

Ucrânia: Mais três navios partem de Odessa com 58 mil toneladas de cereais

  • Ago 12
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 5 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

Esta é a segunda operação através do corredor estabelecido sob supervisão turca e da ONU, após a operação de segunda-feira pelo navio Razoni com 26.500 toneladas de grãos.

 

As autoridades ucranianas comunicaram hoje a partida do porto de Chornomorsk, na região de Odessa, de três navios com mais de 58.000 toneladas de cereais, com destino à Turquia, Reino Unido e Irlanda.

Esta é a segunda operação através do corredor estabelecido sob supervisão turca e da ONU, após a operação de segunda-feira pelo navio Razoni com 26.500 toneladas de grãos.

Estas operações seguem o acordo alcançado a 22 de julho entre a Rússia e a Ucrânia, mediado pela ONU e Ancara, para desbloquear toneladas de grãos ucranianos e aliviar a crise alimentar global.

O ministro Kbrakov expressou esperança de que as garantias de segurança, supervisionadas pela Turquia e pela ONU, continuem a assegurar uma exportação “estável e previsível” de cereais, segundo a Agência Nacional de Notícias da Ucrânia.

Tanto a Turquia como a ONU tinham anunciado na quinta-feira a partida dos três navios, preparada e acompanhada pelo Centro Comum de Coordenação, estabelecido na semana passada em Istambul.

O carregamento de cereais de segunda-feira foi o primeiro a chegar aos mercados internacionais desde que a invasão russa da Ucrânia começou em fevereiro.

O Razoni partiu de Odessa e cerca de 36 horas depois atravessou o estreiro de Bósforo para o porto libanês de Trípoli. Os delegados russos, ucranianos, turcos e da ONU inspecionaram o navio ancorado ao largo da costa norte de Istambul.

Cerca de 20 milhões de toneladas de grãos foram bloqueadas nos portos ucranianos desde o início da guerra, devido a riscos relacionados com ataques russos e minas flutuantes colocadas por Kiev.

Com o acordo em vigor, que garante rotas seguras a partir dos portos de Odessa, Chornomorsk e Pivdennny, espera-se que se evite um cenário de crise alimentar e fome.

 

Grupo tecnológico da Sonae investe 112 milhões em startup de gestão alimentar de frescos

  • Ago 11
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 4 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

Num comunicado enviado ao Jornal Económico, o braço de investimento tecnológico do grupo multinacional Sonae indica que o investimento foi liderado pela Spark Capital e contou com a participação da Insight Partners e VMG Partners.

A Bright Pixel Capital anunciou esta tarde que participou numa ronda de financiamento série B – liderada pela Spark Capital – num total de 115 milhões de dólares (112 milhões de euros) da empresa de tecnologia baseada em inteligência artificial para gestão de alimentos frescos Afresh.

Num comunicado enviado ao Jornal Económico, o braço de investimento tecnológico do grupo multinacional Sonae indica que o investimento contou ainda com a participação da Insight Partners e VMG Partners e que todos os investidores já existentes, entre as quais a Maersk Growth, a High Sage e a Innovation Endeavors, também participaram na ronda.

Com esta operação, o total de financiamento da empresa ascende a 148 milhões de dólares (145 milhões de euros).

“Os alimentos, mais do que tudo, moldam a saúde das pessoas e do nosso planeta. Fundámos a Afresh com o objetivo de eliminar o desperdício alimentar e de tornar os alimentos nutritivos mais acessíveis. Estamos entusiasmados por aplicar este investimento no desenvolvimento do negócio e na expansão do nosso produto”, comentou o cofundador e CEO da Afresh, Matt Schwartz.

O mesmo comunicado refere que a Afresh desenvolveu uma tecnologia que permite aos retalhistas realizarem tarefas em loja de gestão de produtos frescos, sendo que o sistema operacional denominado Fresh, fica facilitada a previsão de inventário, novas encomendas e operações de loja.

De acordo com a empresa norte-americana, o “novo investimento permitirá expandir para novas categorias de alimentos frescos, como talho, peixaria e padaria”, estando previsto também ser “utilizado para aumentar a equipa e para expandir a empresa a nível internacional, nomeadamente com a entrada no continente europeu”.

No ano passado, a Afresh triplicou a sua base de clientes em 2021, incluindo cadeias regionais e nacionais, prevendo adotar a nova solução em mais de 2.300 lojas da marca nacional Albertsons até ao final deste ano; além disso, pretende servir 10% dos supermercados dos EUA até ao final do ano.

Pesca nos mares da Madeira reduz 7,2% e valor de primeira venda aumenta 16,4%

  • Ago 11
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 4 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

A quantidade capturada de atum e similares diminuiu 26,3%, ao passo que o valor de primeira venda aumentou 4%.

No primeiro semestre de 2022, a quantidade de pescado capturado nos mares da Madeira reduziu-se homologamente em 7,2%, passando para um total de 2.976,7 toneladas. A informação foi recolhida pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) junto da Direção Regional de Pescas.

Contrariamente, o valor de primeira venda apurado aumentou 16,4%, com o total semestral a situar-se nos 10,0 milhões de euros.

Discriminando por espécie, verifica-se que a quantidade capturada de atum e similares diminuiu 26,3%, apesar de ser a espécie mais abundante no primeiro semestre do corrente ano, representando 50,6% do total. O valor de primeira venda do atum e similares aumentou 4%.

No sentido inverso, a captura de peixe-espada preto aumentou em quantidade (28,7%), e também em valor de primeira venda (40,3%).

O preço médio de pescado apurado na primeira venda neste período (excluindo-se nestes cálculos o pescado descarregado destinado a autoconsumo) foi de 3,41 euros. Para referência, este valor era de 2,71 euros no mesmo período de 2021.

Por espécie, o preço médio para o atum e similares atingiu os 3,51 euros (2,50 euros no período homólogo) e para o peixe-espada preto chegou aos 3,31 euros (3,02 euros nos primeiros seis meses do ano precedente.

Dia com prejuízos de 104,7 milhões no primeiro semestre

  • Ago 11
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 4 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

A cadeia de supermercados, com sede em Madrid e que em Portugal é dona do Minipreço revela que o prejuízo líquido do semestre situou-se nos 104,7 milhões de euros, em linha com o mesmo período do ano anterior, e destaca a melhoria do resultado financeiro.

A  cadeia de supermercados, com sede em Madrid e que em Portugal é dona do Minipreço revela que o prejuízo líquido do semestre situou-se nos 104,7 milhões de euros, em linha com o mesmo período do ano anterior, e destaca a melhoria do resultado financeiro.

“O prejuízo líquido do semestre é reduzido em 0,1% em relação ao primeiro semestre de 2021” e a “dívida financeira do Grupo, por seu lado, aumenta 71,9 milhões face a dezembro de 2021, para os 476,1 milhões de euros”, sendo este “aumento deve-se principalmente aos 134,3 milhões investidos no semestre, dos quais cerca de metade correspondem a investimentos previstos no âmbito do programa de remodelação de lojas que a empresa está a realizar”.

Os resultados alcançados no primeiro semestre do ano representam um ponto de viragem para a transformação que o Grupo Dia iniciou há três anos. Com a proximidade como alavanca estratégica, a empresa confirma a execução de seu plano estratégico em 80% do seu negócio.

O grupo espanhol alcançou no primeiro semestre os 51 milhões de euros de EBITDA Ajustado, 6,5% mais do que no mesmo período de 2021, mantendo a margem de 1,5%, um nível semelhante ao do primeiro semestre do ano anterior, “graças à melhoria da gestão operacional e à disciplina no controlo de custos que permitiu contrariar os sobrecustos de energia e combustíveis face a 2020, e os custos operacionais que aumentaram devido ao programa de remodelação de lojas”. O grupo diz que implementou substancialmente o seu plano estratégico em 80% do negócio.

O Grupo Dia avança que, “no complexo ambiente económico atual, centrou os seus esforços na gestão do EBITDA Ajustado que alcança os 51 milhões no primeiro semestre do ano e mantém a margem em 1,5%, apesar do sobrecusto da energia e dos combustíveis”.

Os resultados do primeiro semestre de 2022 representam um ponto de inflexão para o Grupo DIA. Os efeitos positivos da transformação começam a notar-se permitindo-nos afirmar que o Grupo já entrou na fase de consolidação”, diz o Grupo Dia em comunicado.

Em Espanha a proximidade é a alavanca estratégica e 68% da rede de proximidade foi transformada no novo conceito de loja, ganhando quota de mercado a superfície comparável. A Argentina tem 39% da rede remodelada e é líder na cidade de Buenos Aires com 30% do mercado. No Brasil e Portugal o Dia diz que há um progresso significativo na implementação dos seus modelos de negócio.

As vendas líquidas cresceram 8,5% relativamente ao primeiro semestre de 2021, para 3.465,3 milhões de euros, apesar de uma redução do parque de lojas de 4,3%. O crescimento positivo regista-se na Argentina, Brasil e Espanha, com a subida do peso da marca própria e da venda através de franquia.

“Em termos de vendas comparáveis Like-for-Like, aumentam 2,6% relativamente ao mesmo período de 2021 e salienta a boa evolução registada no segundo trimestre, com crescimento positivo em todos os mercados onde o Grupo Dia tem operações”, lê-se no comunicado. Este crescimento das vendas comparáveis, aliado a um menor perímetro de lojas (-2,1%) e ao efeito cambial negativo de 0,4%, favoreceram o crescimento de 0,1% das vendas brutas sob insígnia do semestre, para os 4.142,5 milhões de euros.

No decurso deste semestre, o Grupo Dia adicionou 53 lojas franqueadas, para um total de 2.763, ou 63% da rede de proximidade. Para além disso, o peso da venda das lojas franqueadas passa de 32% das vendas líquidas totais no primeiro semestre de 2021, para 36% no primeiro semestre deste ano, avalizando a excelente aceitação deste modelo por parte dos parceiros franqueados e o bom trabalho que estão a realizar, bem como a boa aceitação por parte dos seus clientes.

O endividamento financeiro líquido aumenta em 72 milhões de euros, alcançando os 476 milhões, “derivado principalmente dos fortes investimentos realizados como parte do ambicioso plano de remodelação de lojas em curso”, revela o grupo espanhol.

“O primeiro semestre de 2022 apresentou-nos um cenário económico complexo, marcado pela inflação e pelo aumento do custo das matérias-primas, combustíveis e energia. Apesar disso, os avanços alcançados até junho, a avaliação positiva dos nossos clientes e franqueados e o apoio que os nossos acionistas demonstraram na Assembleia Geral Ordinária realizada em junho, indicam um claro ponto de viragem para a empresa”, afirma Stephan DuCharme, presidente executivo do Grupo Dia.

O CEO dia ainda que “podemos constatar isso num dado muito relevante: Espanha e Argentina (que já representam 80% das vendas líquidas do Grupo) estão a crescer”.

“A execução e os resultados do plano estratégico permitem-nos afirmar que entrámos na fase de consolidação destes avanços. Brasil e Portugal estão a trabalhar no desenvolvimento dos seus modelos de negócio e a alcançar avanços significativos que também os aproximam da conclusão de seu plano de transformação”, acrescenta.

Setor do vinho pede ao Governo plano extraordinário de apoio

  • Ago 10
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 4 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

A associação de comerciantes e exportadores de vinho pediu esta quarta-feira ao Governo que agilize um plano extraordinário de apoio a esta fileira, face ao aumento dos custos, que deixou “à beira da falência” pequenos e médios produtores.

A associação de comerciantes e exportadores de vinho pediu esta quarta-feira ao Governo que agilize um plano extraordinário de apoio a esta fileira, face ao aumento dos custos, que deixou “à beira da falência” pequenos e médios produtores.

“O aumento continuado dos preços das matérias-primas, dos materiais de engarrafamento, dos transportes e dos custos em geral, está a levar inúmeros pequenos e médios produtores, que constituem o grosso do tecido empresarial da fileira vitivinícola, à beira da falência”, apontou, em comunicado, a Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas (ANCEVE).

A associação considerou assim ser “urgente e imperioso” que o Governo agilize um plano extraordinário de apoio à fileira do vinho.

Por outro lado, pediu um apoio à tesouraria, sem juros, para que as adegas cooperativas e compradores de uva possam pagar aos vitivinicultores as uvas após a vindima.

No que se refere ao preço do gasóleo agrícola, que ronda quase 1,80 euros por litro, o setor quer um “reforço do apoio”.

Adicionalmente, reclama ajudas ao investimento em barricas e para a ‘stockagem’ de garrafas.

Já no âmbito dos programas de promoção de vinho, a ANCEVE pede uma linha para as pequenas e médias empresas, “com candidaturas muito simples e apoios forfetários à margem do Vitis” – Regime de apoio à reestruturação e reconversão das vinhas, para a realização de ações de promoção a partir de 2023.

No documento, a fileira lamentou ainda que o Ministério da Agricultura seja uma “estrutura fragilizada, excessivamente burocratizada, despojada de estratégia e sem rumo”.

Para a ANCEVE, o ministério “deveria ter força para impedir as cativações financeiras que vêm retirando muitos milhões de euros aos cofres do IVV [Instituto da Vinha e do Vinho] e do IVDP [Instituto dos Vinhos do Douro e Porto]”.

Criada em 1975, a ANCEVE é uma instituição sem fins lucrativos, que representa os principais agentes económicos do setor, segundo informação disponibilizada no ‘site’ da associação.

Portugueses podem poupar 180 litros de água por dia através de redutores de caudal, diz a Deco

  • Ago 10
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 3 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

Em junho de 2022, 68% do território nacional estava em seca severa e 28% estava em seca extrema. Apenas 4% estava em seca moderada. Face a estes dados, “a organização de defesa do consumidor alerta que poupança de água torna-se num imperativo durante todo o ano”, refere a Deco.

Os portugueses podem poupar 180 litros de água por dia através de redutores de caudal, diz a Deco Proteste. “Face à situação crítica do país, a organização de defesa do consumidor testou vários modelos de redutores de caudal e refere que a poupança de água pode estar perto dos 36 garrafões de cinco litros por dia”, refere o comunicado.

A Deco Proteste, organização de defesa do consumidor, “testou várias soluções que permitem reduzir o consumo de água por parte dos consumidores, durante todo o ano, contribuindo também para combater a seca severa que se faz sentir em várias zonas do país”.

Em junho de 2022, 68% do território nacional estava em seca severa e 28% estava em seca extrema. Apenas 4% estava em seca moderada. Face a estes dados, “a organização de defesa do consumidor alerta que poupança de água torna-se num imperativo durante todo o ano”, refere a Deco.

De acordo com um cenário traçado pela Deco, um português que já tenha alguns cuidados no consumo de água, mas que tenha dispositivos standard que não reduzam o caudal, pode gastar 280 litros de água por dia. “Para este cenário considerou-se, por exemplo, um banho diário de cinco minutos, descargas de autoclismo completas (sem opção de dupla descarga) e lavar a loiça à mão durante 10 minutos por dia”, detalha a Deco.

” Mesmo sem alterar comportamentos, o consumo de água pode ser drasticamente diminuído através da instalação de mecanismos de poupança de água, como redutores de caudal, uma solução que pode aliviar a situação crítica que se vive em Portugal”, segundo a Deco.

Feitas as contas, a Deco Proteste revela que a instalação de certos mecanismos, considerando o cenário traçado, pode levar a uma diminuição do consumo de água na ordem dos 180 litros por dia, o que equivale a 36 garrafões de água de cinco litros. Considerando-se uma família de três pessoas, a poupança anual poderia chegar aos 135 mil litros de água.

Elsa Agante, especialista em sustentabilidade da Deco Proteste, explica que a “situação no país é crítica, pelo que é nosso dever aconselhar cada consumidor a tornar-se num guardião ativo deste recurso escasso e vital. Cada consumidor deve aliar um comportamento responsável no uso de água com a utilização de equipamentos que permitem reduzir a quantidade de água que dai da torneira, sem que exista perda de conforto, necessitando apenas de realizar pequenos investimentos em cabeças de chuveiros, redutores de caudal ou num sistema de dupla descarga no autoclismo”.

“Para que a escolha seja mais simples, testámos várias possibilidades que podem ajudar os portugueses no momento da sua tomada de decisão”, diz Elsa Agante que explica que “o investimento nesta transformação é relativamente acessível – 63,57 euros – para uma poupança anual que pode variar de acordo com a tarifa de água aplicada na zona do País onde se vive.”

A simples instalação de uma cabeça de chuveiro eficiente contribui para a poupança e mantém o conforto. Caso o consumidor tenha um esquentador ou uma caldeira, deverá ter em consideração que a redução para um caudal inferior a cinco litros por minuto pode impossibilitar o arranque do aparelho – por isso, terá de escolher o dispositivo adequado à sua realidade.

Se considerar que o custo das cabeças de chuveiro é elevado, poderá optar por instalar redutores de caudal para chuveiros. No entanto, é necessário notar que nenhum dos redutores de caudal para chuveiro conseguiu reduzir tanto o caudal como as melhores cabeças de chuveiro testadas. Existem ainda dispositivos semelhantes para reduzir o caudal das torneiras de lavatório, na casa de banho e na cozinha.

Na casa de banho, é igualmente possível poupar água com o autoclismo, através da instalação de um sistema de dupla descarga; esse mecanismo possibilita utilizar meia descarga em vez de descarga completa, levando a uma poupança de cerca de 14 mil litros de água num ano, para uma família de três pessoas.

Além disso, com um retardador de enchimento do autoclismo é possível poupar ainda mais água, dado que faz com que exista um atraso na abertura do mecanismo de enchimento do autoclismo após a descarga, levando a uma poupança adicional de quase quatro mil litros de água anual, caso seja utilizado um sistema de dupla descarga ou quase dois mil litros de água por ano (se o autoclismo já tiver um sistema de dupla descarga), também para uma casa onde vivam três pessoas.

A Deco alerta, ainda, para a necessidade perceber quais as características que tem a sua habitação antes de avançar com a compra, devendo  medir o caudal de cada um dos pontos de água para saber se tem necessidade de instalar um destes mecanismos; deverá, também, informar-se da pressão existente na sua casa junto da entidade gestora.

Corticeira Amorim sobe lucros 20,6% para 48 milhões de euros no primeiro semestre

  • Ago 9
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 2 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

As vendas da Corticeira Amorim atingiram 546 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, um crescimento de 25,9% face ao período homólogo do ano anterior. A consolidação, desde 1 de janeiro, da atividade das empresas do Grupo Saci contribuiu significativamente para as vendas consolidadas da Corticeira.

Após resultados atribuíveis aos interesses que não controlam, o resultado líquido da Corticeira Amorim atingiu em junho os 48 milhões de euros, o que traduz uma subida de 20,6% face ao mesmo período de 2021. Excluindo as alterações no perímetro de consolidação, o resultado líquido cresceu 14,1%.

As vendas da Corticeira Amorim atingiram 546 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, um crescimento de 25,9% face ao período homólogo do ano anterior.

A consolidação, desde 1 de janeiro, da atividade das empresas do Grupo Saci contribuiu significativamente para as vendas consolidadas da Corticeira Amorim – excluindo este efeito, o crescimento das vendas teria sido de 12,7%.

Apesar de alguns sinais de abrandamento no segundo trimestre, todas as Unidades de Negócio (UN) registaram um crescimento das vendas. Esta evolução reflete a melhoria do mix de produto, a subida de preços e o crescimento de volumes.

As vendas da UN Rolhas totalizaram 402 milhões, o que traduz um crescimento de 29,0% face ao primeiro semestre de 2021 (+10,7% excluindo alterações perímetro de consolidação).

A UN Revestimentos registou vendas de 77 milhões (+21,7% face ao período homólogo) e as vendas da UN Aglomerados Compósitos ascenderam a 62 milhões de euros (+7,1% face ao período homólogo), apresentando um crescimento na grande maioria dos mercados onde opera.

Por sua vez a UN Isolamentos reverteu a contração das vendas verificada nos primeiros três meses do ano, terminando o semestre com um crescimento de 10,6%. “Os maiores custos operacionais (nomeadamente decorrentes do aumento do preço de energia) e o aumento do preço de consumo de cortiça penalizaram os resultados operacionais”, diz a Corticeira Amorim.

O grupo, no consolidado, reporta que a evolução cambial teve também um impacto positivo nas vendas – excluindo este efeito, as vendas globais teriam subido 24,2% (+11,0% excluindo as alterações do perímetro de consolidação).

O EBITDA consolidado subiu para 98 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que compara com 77 milhões no período homólogo.

Excluindo o contributo da italiana Saci, o crescimento do EBITDA foi de 13,2%, “em linha com a evolução das vendas no período”, diz o grupo em comunicado.

“Ainda que as pressões inflacionistas, particularmente na energia, matérias-primas e transportes, tenham continuado a penalizar os resultados, os maiores níveis de atividade e a melhoria do mix de produto foram decisivos na proteção da rentabilidade”, acrescenta a empresa.

O rácio EBITDA/Vendas subiu para 18,0% (no primeiro semestre de 2021 foi de 17,8%).

No final de junho, a dívida remunerada líquida da Corticeira Amorim ascendia a 71 milhões de euros (em 2021 era de 48 milhões de euros). O primeiro pagamento relativo à aquisição da participação de 50% na Saci (25 milhões de euros), a aquisição dos restantes 50% da Cold River’s Homestead (15 milhões de euros), o acréscimo das necessidades de fundo de maneio (41 milhões), o aumento do investimento em ativo fixo (34 milhões) e o pagamento de dividendos (27 milhões de euros) contribuíram para o crescimento da dívida remunerada líquida face ao final do ano de 2021.

As ações da Corticeira Amorim caíram 1,15% para 10,36 euros.

Produção de vinho deverá baixar 9% nesta campanha

  • Ago 9
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 2 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

A produção de vinho deverá baixar 9% em Portugal, face à campanha anterior, com as regiões do Douro, Porto e Lisboa em destaque, segundo as previsões do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) divulgadas esta terça-feira.

A produção de vinho deverá baixar 9% em Portugal, face à campanha anterior, com as regiões do Douro, Porto e Lisboa em destaque, segundo as previsões do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) hoje divulgadas.

“De acordo com as previsões do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), decorrentes da auscultação feita às entidades regionais representativas, a produção de vinho deverá baixar em Portugal cerca de 9% face à campanha anterior (caracterizada por uma produção anormalmente elevada)”, indicou, em comunicado. No entanto, as estimativas apontam para um volume na ordem dos 6,7 milhões de hectolitros, mais 2% em relação à média das cinco últimas campanhas.

Por região, destacam-se Douro e Porto e Lisboa com quebras expectáveis de 20% em termos do volume. As regiões do Minho (10%) e das Terras de Cister (10%), por sua vez, deverão apresentar os maiores aumentos percentuais.

O IVV referiu ainda que, no geral, as uvas apresentam um “bom estado fitossanitário”, sem doenças ou pragas. No entanto, o calor e a falta de água “poderão acentuar o stress hídrico, pelo que as condições climatéricas que se verificarem até à vindima, serão determinantes na quantidade e qualidade da colheita”, apontou.

Uber Eats anuncia serviço de entrega nas praias de norte a sul (e ilhas) durante o Verão

  • Ago 9
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 2 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

Com a expansão deste serviço de entregas durante todo o Verão, a Uber Eats pretende “melhorar o processo de encontro entre os utilizadores e estafetas”. Conheça as praias que estão incluídas na rede de pontos de recolha.

A Uber Eats anunciou que irá fazer entregas de refeições e outros produtos durante o Verão em mais de pontos de entrega virtuais distribuídos ao longo de Portugal Continental e Ilhas. Com a expansão deste serviço de entregas, a Uber Eats pretende “melhorar o processo de encontro entre os utilizadores e estafetas”, pode ler-se em comunicado remetido às redações.

Algumas das localizações dos pontos de entrega virtuais do Uber Eats vão incluir as seguintes praias: Norte: Moledo, Viana da Castelo, Porto, Ofir, Esposende, Vila do Conde, Matosinhos, Espinho e Aveiro; Centro: Figueira da Foz, Nazaré, Peniche, Ericeira, Cascais, Carcavelos, Costa da Caparica e Sesimbra; Sul: Sines, Faro, Vilamoura, Almancil, Albufeira, Portimão, Lagos, Tavira e Vila Real de Santo António;
Ilhas: Angra do Heroísmo e Ponta Delgada; Funchal. Consulte aqui a lista completa de pontos de entrega.

Diogo Aires Conceição, diretor-geral do Uber Eats em Portugal, destaca em comunicado que “esta iniciativa reforça o nosso posicionamento de entregas de refeições e produtos a qualquer momento e em qualquer lugar”.

Em comunicado, a Uber Eats revela ainda que irá disponibilizar na aplicação uma espécie de roteiro gastronómico que permite ao utilizador ter a sugestão de alguns dos melhores restaurantes disponíveis em cada uma das localizações.

 

Madeira aprova 607 mil euros a 133 candidaturas ao PRODERAM

  • Ago 8
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 1 de agosto de 2022. Leia o original aqui.

 

No atual quadro comunitário, já foram aprovadas 1.013 candidaturas a apoio a investimentos de pequena dimensão em explorações agrícolas, sendo a área agrícola beneficiada correspondente a cerca de 2,2 mil hectares.

O Governo Regional aprovou, na passada sexta-feira, 133 candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM), no âmbito dos apoios (131) a investimentos de pequena dimensão em explorações agrícolas e na ajuda (duas candidaturas) ao arranque da atividade para os jovens agricultores, num valor de apoio na ordem dos 607 mil euros.

Os candidatos receberão os prémios dos apoios a próxima terça-feira, pelas 11h, no auditório da Secretaria Regional da Agricultura, no edifício Golden Gate, em cerimónia que contará com as presenças do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e do secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Humberto Vasconcelos.

No dia 29 de julho, foram aprovadas 131 candidaturas a apoio a investimentos de pequena dimensão em explorações agrícolas do PRODERAM 2020 que totalizam um investimento total de 907,5 mil euros, com um valor total de apoio de 563,4 mil euros.

Foram igualmente aprovadas duas candidaturas a ajuda ao arranque da atividade para os jovens agricultores, que totalizam um de apoio de 44 mil euros.

No atual quadro comunitário, já foram aprovadas 1.013 candidaturas a apoio a investimentos de pequena dimensão em explorações agrícolas, sendo a área agrícola beneficiada correspondente a cerca de 2,2 mil hectares.

Este apoio incide sobre pequenos investimentos em explorações agrícolas, de montante até dez mil euros.

Estes investimentos traduzem-se num leque muito variado de ativos, nomeadamente em instalação de culturas plurianuais, equipamentos (sistemas de rega, máquinas de mobilização de solo, pulverizadores) e construções agrícolas (armazéns, acessos, tanques, vedações, muros de suporte de terras).

O total de investimento acumulado, até à data é de 5,1 milhões de euros, com um apoio total de 2,9 milhões de euros, com 85% de comparticipação FEADER e 15% de apoio do Orçamento do Governo Regional.

Relativamente à ajuda ao arranque da atividade, já foram apoiados 72 jovens agricultores, com um prémio total correspondente a 1,8 milhões de euros, com uma comparticipação FEADER no valor de 85% e 15% de apoio do Orçamento do Governo Regional.