Categoria: Notícias

Ibersol afunda mais de 5% depois de Burger King rescindir contrato

  • Fev 15
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 7 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui

 

A Ibersol considera que a decisão tomada pela Burger King Portugal é “injusta e desajustada”. A cotada continua a gerir os 119 restaurantes já abertos da cadeia norte-americana no país, mas fica impedida de abrir os 27 novos restaurantes projetados até ao final de 2023.

A Ibersol está a afundar 5,41% para 4,90 euros depois de a Burger King ter anunciado uma rescisão do contrato de desenvolvimento da marca.

Com esta decisão, a cadeia norte-americana de hambúrgueres cancelou a abertura de 27 restaurantes da sua marca pela Ibersol até ao final de 2023. Todavia, a Ibersol vai continuar a explorar os 119 restaurantes da Burger King no país.

“A Ibersol informa que a BK Portugal lhe comunicou a sua decisão de rescindir o contrato de desenvolvimento da marca Burger King em Portugal, invocando o incumprimento da obrigação de proceder à abertura de dois restaurantes e à remodelação de três restaurantes no ano de 2021 (para além dos 12 restaurantes inaugurados e das 7 remodelações concretizadas em 2021)”, anunciou a empresa na noite de sábado.

“Mais informou a Burger King ter posto termo às conversações com vista à renegociação do aludido contrato de desenvolvimento, sem prejuízo da sua disponibilidade para analisar propostas de construção de novos restaurantes por parte da Ibersol, e de autorizar essa construção se tal vier a ser considerado vantajoso do ponto de vista dos interesses da marca. O contrato de desenvolvimento permitia que a Ibersol construísse mais 27 novos restaurantes durante os anos de 2022 e 2023”, segundo o comunicado divulgado na CMVM.

No entanto, a Ibersol anunciou que os “contratos de franquia dos 119 restaurantes da insígnia Burger King de que a Ibersol é proprietária no território português” continuam “válidos e vigentes, pelo que a Ibersol continuará a operar tais estabelecimentos com o melhor standard de serviço e qualidade em conformidade os referidos contratos”.

A Ibersol considera que a decisão tomada pela Burger King Portugal é “injusta e desajustada, em particular porque a conclusão dos referidos dois restaurantes e a remodelação de outros três será concretizada até 30 de abril e porque não foram valoradas adequadamente as limitações impostas à atividade das empresas portuguesas durante o ano transato, no qual o confinamento geral e o regime de trabalho limitado aplicável durante períodos substanciais tornaram impossível o normal funcionamento dos serviços públicos, originando atrasos significativos na obtenção de licenciamentos de projetos”.

“De qualquer forma, a Ibersol analisará com os seus assessores as implicações decorrentes do exposto e tomará as medidas julgadas necessárias para proteger os seus interesses”, conclui a cotada.

Nesta sessão, já foram negociadas 40.677 ações, acima da média de 20 mil dos últimos três meses. A cotada, tem uma capitalização bolsista de 207 milhões de euros, e já valorizou 10,2% no espaço de um ano.

A indústria agroalimentar analisa os progressos na reformulação nutricional

  • Fev 14
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Dia 15 de fevereiro vários representantes da indústria participam num webinar onde irão ser apresentados os resultados do compromisso formalizado entre várias entidades.

Entre as entidades signatárias estão a FIPA, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e um conjunto de associações setoriais com a Direção-Geral da Saúde (DGS) e que tem contado com o acompanhamento e monitorização do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) e da NielsenIQ.

Este compromisso faz parte da Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS). Neste evento, que será transmitido online, através do canal YouTube da DGS, irá contar com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales na sessão de encerramento.

O programa completo está disponível aqui.

Exportações de vinhos nacionais subiram 8% em 2021 para mais de 925 milhões

  • Fev 14
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 9 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui

 

A organização salientou “o crescimento das exportações nos mercados dos Estados Unidos da América, alemão e brasileiro”, sublinhando ainda que “em sentido contrário, os mercados angolano e sueco registaram decréscimos”.

As exportações de vinhos portugueses subiram, no ano passado, 8,11%, em temos homólogos, tendo ultrapassado os 925 milhões de euros, de acordo com dados divulgados pela ViniPortugal.

“O ano de 2021 foi altamente positivo para as exportações de vinhos portugueses, em comparação com o mesmo período de 2020”, referiu a entidade, que reúne várias associações, acrescentando que “em 2021 registou-se um aumento de 8,11% em valor nas exportações comparativamente com o período homólogo de 2020, tendo ultrapassado os 925 milhões de euros”.

A organização salientou “o crescimento das exportações nos mercados dos Estados Unidos da América (+13,08%), alemão (+13,46%) e brasileiro (+8,65%)”, sublinhando ainda que “em sentido contrário, os mercados angolano e sueco registaram decréscimos de, respetivamente, -7,40% e -4,06%”.

O mercado que mais comprou a Portugal foi o francês, de acordo com os dados da associação, com cerca de 116 milhões de euros.

Paralelamente, nos mercados europeus em que a ViniPortugal faz promoção de vinhos “a Polónia foi o país que registou um maior crescimento percentual, aumentando 19,54% no ano de 2021 (ultrapassando os 30,98 milhões de euros), seguida pela Alemanha que aumentou 13,46% (ultrapassando os 54,67 milhões de euros) e Dinamarca, com um aumento de 6,68% (para os 22,97 milhões de euros)”, de acordo com a mesma nota.

A organização destacou ainda países como “os EUA (+13,08%), Brasil (+8,65%) e Rússia (+34,50%)”, representando vendas totais de 104,32 milhões de euros, 73,77 milhões de euros e 10,98 milhões de euros, respetivamente, sendo que para a China “foram exportados 14,27 milhões de euros, um crescimento de 9,55% face a 2020 e uma recuperação, dado que em 2020 este mercado tinha decrescido”.

“Este grande crescimento das vendas em valor (de 8,11%) quase duplicou o crescimento de 2020, com grande crescimento em novos mercados, mas também um grande crescimento das exportações para os nossos mercados tradicionais”, afirmou Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, citado na mesma nota.

Grupo Non Basta fechou 2021 com faturação de cinco milhões

  • Fev 14
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 5 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui

 

Além de crescer no volume de negócios, o grupo está também a expandir a sua rede de restaurantes e de conceitos, tendo inaugurado no mês passado o quinto espaço da cadeia, o Margarida, o primeiro fora do centro de Lisboa.

O grupo Non Basta (ex-Pasta Non Basta) abriu o seu primeiro restaurante em 2017. Ainda no mesmo ano, um conjunto de cinco sócios, que anteriormente detinha 50% do capital, comprou a totalidade da empresa de restauração. Nessa altura, o grupo faturava cerca de 500 mil euros por ano. Com a nova estrutura acionista, o grupo prevê ter multiplicado por dez o volume de negócios. Em declarações ao Jornal Económico, António Oliveira e Silva, CEO do grupo, avançou estimativas de faturação de cerca de cinco milhões de euros para o exercício de 2021.

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Suinicultores fazem ultimato ao Governo

  • Fev 11
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Federação Portuguesa de Associação de Suinicultores (FPAS) deu quinze dias ao executivo para responder as exigências feitas em novembro e ameaça com novas formas de luta.

Segundo David Neves, presidente da FPAS, em declarções à agência Lusa “o sector não tem condições para esperar mais tempo”. O dirigente falou do risco de “colapso” da produção no fim de uma reunião da federação em Leiria. “Os suinicultores vieram confirmar aquilo que eram as reivindicações da Federação à tutela e apoiar os pedidos feitos. Damos um prazo de 15 dias para que o Governo se pronuncie sobre estas medidas, porque o setor não tem condições para esperar mais tempo”

Entre os problemas apontados destaca-se a quebra de exportações para a China e o “aumento substancial dos preços dos custos de produção, motivado pelo aumento dos preços dos cereais, dos combustíveis e da energia e a redução dramática dos preços pagos aos produtores que ultrapassa os 40%”.

David Neves relembrou as medidas propostas à ministra da Agricultura a 29 de novembro e discutidas “há oito dias” com o secretário de Estado : “uma linha de apoio à tesouraria imediata, redução daquilo que definimos como energia verde, o apoio à energia, porque temos dos combustíveis mais caros da Europa, a suspensão da Taxa Social Única durante um ano e agilizar todo o processo de abertura de novos mercados”. Sublinhou ainda que “Portugal tem de seguir o exemplo dos restantes parceiros da União Europeia e criar condições para que este setor não desapareça nos próximos dias”, referindo o pacote de ajudas “na ordem dos 90 milhões de euros” atribuído na Polónia e de “270 milhões de euros” em França.

A FPAS apelou ainda ao ministro dos Negócios Estrangeiros para ajudar a abrir “novos mercados para que os produtores nacionais possam também fazer o que sabem: produzir bem” relembrando que “somos competitivos, produzimos ao nível do melhor que se faz no mundo”.

Por fim David Neves dirigiu-se às grandes cadeias de distribuição exortando a que parem “com as sucessivas campanhas de promoção à carne de porco, que em nada ajudam a produção nacional e este prejuízo que o setor está a ter não se está a refletir nos consumidores”.

Caso não haja resposta atempada por parte do executivo o representante da FPAS afirma que “temos de voltar a juntar-nos aqui e tomar uma decisão sobre medidas que possamos vir a tomar no sentido de exigir o cumprimento urgente destas medidas”.

 

 

Seca: Parlamento Europeu debate na próxima semana situação em Portugal

  • Fev 11
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 9 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui

 

O debate no hemiciclo, que contará com a participação da Comissão Europeia, deverá realizar-se dia 17 de manhã, indicaram à Lusa fontes parlamentares.

O Parlamento Europeu (PE) incluiu na agenda da sessão plenária da próxima semana uma discussão sobre a seca na Península Ibérica, depois de a delegação do PSD ter solicitado um debate de urgência sobre a situação em Portugal.

A decisão de agendar um debate sobre a “seca e outros fenómenos meteorológicos extremos na Península Ibérica e outras partes da Europa” foi hoje tomada na Conferência de Presidentes do PE – que junta a presidente da assembleia e os líderes das diferentes bancadas -, depois de o Partido Popular Europeu (PPE) ter apoiado na véspera a solicitação da delegação social-democrata, apresentada no grupo de trabalho para agricultura.

O debate no hemiciclo, que contará com a participação da Comissão Europeia, deverá realizar-se dia 17 de manhã, indicaram à Lusa fontes parlamentares.

Membro da comissão parlamentar de Agricultura, o deputado Álvaro Amaro, do PSD, justificou na véspera o pedido de realização de um debate de emergência com a situação “dramática” que se vive atualmente em Portugal, onde, apontou, “quase metade do território (45%) sofre de seca extrema ou severa”.

“O resto do território está sob seca moderada, o que significa que nenhuma parte de Portugal está livre de seca. Há 17 anos que não havia tanta zona do país em seca grave nesta altura do ano. Uma grande parte de Espanha também sofre das mesmas condições, nomeadamente zonas como a Catalunha, a Andaluzia e a Galiza. Não só as condições de seca podem alastrar-se a outras partes da Europa, como as consequências causadas pela seca podem ser sentidas em toda a União”, sublinhou.

O mesmo deputado observou que as previsões meteorológicas para as próximas semanas também “não parecem promissoras”, pelo que “a produção de milhares de agricultores pode ficar comprometida, levando à subida dos preços, a sua escassez e a elevados prejuízos no setor da agricultura”, além de que “a falta de água também ameaça a biodiversidade como um todo” e compromete “o abastecimento humano de água e a produção de energia hidráulica em diversas barragens estratégicas em Portugal”.

O novo chefe da delegação do PSD, José Manuel Fernandes, já antecipou algumas questões que deverão ser colocadas à Comissão durante o debate em plenária.

“Perante este cenário assustador, Portugal e a Europa precisam de ter uma resposta da Comissão Europeia. O que pretende a Comissão fazer? Que medidas e mecanismos extraordinários irá ativar para responder a esta emergência?”, questiona.

Na terça-feira, por ocasião de uma reunião informal de ministros da Agricultura da UE, em Estrasburgo, França, o comissário europeu da Agricultura, Janusz Wojciechowski, revelou ter debatido com os ministros de Portugal e Espanha a situação de seca em ambos os países e os fundos que Bruxelas pode divulgar para apoiar o setor.

Na sua conta na rede social Twitter, Wojciechowski referiu ter debatido a situação da seca com a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e o seu homólogo espanhol, Luís Planas, “e que tipo de fundos da UE podem ser mobilizados para apoiar o setor”.

Também no Twitter, a ministra da Agricultura referiu ter tido, com Planas, a “oportunidade de detalhar, junto do comissário Janusz Wojciechowski, a preocupação sobre a situação de seca em Portugal e Espanha”.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) revela no seu mais recente relatório, que quanto à precipitação, o mês passado foi o sexto mais seco em 90 anos e o segundo pior desde 2000, superado apenas por janeiro de 2005.

O relatório do IPMA acrescenta que o valor médio da quantidade de precipitação foi muito inferior ao normal registado entre 1971 e 2000, correspondendo a apenas 12%.

“Verificou-se um agravamento muito significativo da situação de seca meteorológica, com um aumento da área e da intensidade, estando no final do mês todo o território em seca com 1% em seca fraca, 54% em seca moderada, 34% em seca severa e 11% em seca extrema”, refere o instituto.

Relativamente ao índice de percentagem de água no solo, registou-se uma diminuição significativa em relação ao final do mês de dezembro, e o IPMA destaca os valores inferiores a 20% nas regiões Nordeste e Sul, com muitos locais dessas regiões a atingir “o ponto de emurchecimento permanente”.

Seca: Presidente de Penalva do Castelo preocupado com produção de queijo e de maçã

  • Fev 11
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 5 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui

 

 

A produção artesanal do Queijo Serra da Estrela é considerada uma das potencialidades endógenas de Penalva do Castelo. Existe perto de uma centena de produtores artesanais de queijo Serra da Estrela, licenciados ou certificados.

O presidente da Câmara de Penalva do Castelo, Francisco Carvalho, está preocupado com as consequências da seca na produção do queijo Serra da Estrela e da maçã Bravo de Esmolfe.

“Se a chuva não vier nos próximos 15 dias, é preocupante para a agricultura”, disse o autarca à agência Lusa.

Segundo Francisco Carvalho, “a erva dos pastos do gado não rebentou” e “os pomares não têm a humidade de que precisam no Inverno”.

“Neste momento, o que mais preocupa são os pastos do gado, porque a erva não nasceu e as ovelhas precisam de alimento para fornecerem o leite com que se faz o queijo”, explicou.

A produção artesanal do Queijo Serra da Estrela é considerada uma das potencialidades endógenas de Penalva do Castelo. Existe perto de uma centena de produtores artesanais de queijo Serra da Estrela, licenciados ou certificados.

Neste concelho do distrito de Viseu realiza-se anualmente a Feira/Festa do Pastor e do Queijo, que tem como objetivo homenagear os homens e as mulheres que se dedicam à pastorícia.

No que respeita ao abastecimento de água à população, Francisco Carvalho não está preocupado, uma vez que, após a seca de 2017 que afetou a Barragem de Fagilde, o município de Penalva do Castelo tomou medidas.

Segundo o autarca, foram recuperados quatro açudes no Rio Coja e cinco açudes no Rio Dão.

“Temos uma reserva de água que, mesmo que não chova, nos vai permitir abastecer os domicílios. Mas para a agricultura tem que ser mesmo a água da chuva”, frisou.

Abertas as inscrições para o Concurso Vinhos de Portugal

  • Fev 10
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Os interessados podem apresentar a sua candidatura até ao dia 3 de Abril.

Este evento com grande relevância internacional é organizado pela ViniPortugal. Um dos objetivos do concurso é aumentar a visibilidade dos vinhos portugueses no estrangeiro. Para isso a organização conta com jurados internacionais, vindos dos mercados onde os vinhos portugueses têm presença relevante.

As reuniões do Júri Regular e do Grande Júri vão decorrer nas instalações do CNEMA, em Santarém, nas seguintes datas:

– Júri Regular nos dias 2, 3 e 4 de Maio

– Grande Júri – para a selecção dos Grandes Ouros – nos dias 5 e 6 de Maio.

A Cerimónia de Entrega de Prémios, no dia 6 de Maio, terá lugar na região do Tejo.

INSCRIÇÕES até 3 de Abril em www.concursovinhosdeportugal.pt.

Confederação de Agricultura diz que situação difícil no sector exige o reforço do Ministério da Agricultura

  • Fev 10
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 4 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui

 

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) referiu a situação que “difícil no sector exige o reforço do Ministério da Agricultura”, esta sexta-feira.

“Perante as dificuldades crescentes que afetam o sector agrícola, a CNA considera imprescindível o reforço do Ministério da Agricultura, de forma a defender os rendimentos dos agricultores e da agricultura familiar e a garantir o acesso dos cidadãos a uma alimentação de qualidade”, diz a confederação.

Segundo a CNA “os abusos da grande distribuição alimentar e da indústria da madeira que pressionam em baixa os preços pagos aos agricultores e produtores florestais, o envelhecimento do tecido agrícola e a desertificação humana das zonas rurais, a que agora se somam dificuldades devido à seca, são problemas que é urgente resolver”.

“Ao mesmo tempo, as grandes implicações da PAC na agricultura nacional e na vida dos agricultores também recomendam uma presença nacional especificamente clara e forte no contexto da PAC e da União Europeia (UE)”, aponta a Confederação.

Para a CNA “uma resposta eficaz só é possível com um Ministério da Agricultura reforçado, que abranja as áreas da floresta e do desenvolvimento rural, e com competências, meios e recursos humanos necessários para apoiar o trabalho e a gestão das explorações agrícolas familiares em todo o território nacional”.

“As políticas nacionais dos anteriores Governos e as da UE têm provocado o agravamento dos problemas no sector e levado à eliminação de milhares explorações agrícolas, sobretudo da agricultura familiar”, aponta a representante dos agricultores.

Segundo a CNA “os abusos da grande distribuição alimentar e da indústria da madeira que pressionam em baixa os preços pagos aos agricultores” têm sido problema.

Docapesca lança novo investimento no Porto da Póvoa de Varzim

  • Fev 10
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Este artigo foi publicado originalmente n’O Jornal Económico a 4 de fevereiro de 2022. Leia o original aqui

 

Os investimentos anunciado pela empresa estatal ao longo de 2021 agregaram mais de 2,7 milhões de euros. A intervenção agora anunciada pala a Póvoa não vai além dos 52.500 euros.

A Docapesca – Portos e Lotas, entidade do sector empresarial do Estado tutelada pelo Ministério do Mar que tem como objeto a exploração de portos de pesca e lotas, lançou um concurso para a reabilitação do cais de descarga e de atracação no porto de pesca da Póvoa de Varzim, revelou em comunicado

“O procedimento concursal representa um investimento de 52.500 euros e visa a instalação de 30 novas defensas nos cais de descarga de pescado e de estacionamento de grandes embarcações no porto de pesca da Póvoa de Varzim. Devido à sua antiguidade, às condições agressivas em que estão inseridas e ao embate constante dos navios que aportam no porto de pesca, a intervenção pretende repor as devidas condições de segurança para as manobras de acostagem e estacionamento das embarcações”.

Por outro lado, diz ainda o texto, “as intervenções nos Estaleiros Navais da Azurara encontram-se concluídas e comportaram a reabilitação da infraestrutura de alagem de embarcações, assim como a reabilitação da casa das máquinas, representando um investimento global de cerca de 395 mil euros. A primeira reabilitação incidiu sobre o plano inclinado, atuando na zona não permanentemente submersa da infraestrutura e pretendeu repor as melhores condições nos elementos de betão armado que suportam o sistema de alagem das embarcações”.

A política de investimentos da Docapesca este muito ativa ao longo de 2021. Assim, em agosto passado, a empresa anunciou o lançamento de dois concursos para a substituição do quebra-mar destacado do porto de pesca de Esposende e para a reabilitação e ampliação do cais de descarga de pescado de Vila do Conde, com as duas intervenções a ultrapassarem os 900 mil euros de investimento.

Ao mesmo tempo, a Docapesca lançou dois concursos para a requalificação da lota de Peniche e para uma dragagem de manutenção da bacia de manobra do cais de aprovisionamento do porto de pesca da Figueira da Foz, obras que representavam um investimento superior aos 400 mil euros.

Em maio, a empresa anunciava investimentos de cerca de 315 mil euros na melhoria das condições do porto de pesca de Peniche, depois de, no primeiro mês do ano passado, ter revelado uma verba de 1,2 milhões de euros na construção de edifícios de apoio ao centro de pesca no porto de Sesimbra.

No total de 2021, estes projetos agregaram investimentos que ultrapassaram os 2,7 milhões de euros.