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No mês em que se celebrou o Dia Mundial da Atividade Física, estudo revela que portugueses estão entre os que menos se mexem

  • Abr 19
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No mês em que se celebrou o Dia Mundial da Atividade Física, os portugueses estão entre os que menos se mexem. Justificam com falta de motivação e custos associados ao desporto. Mas até uma caminhada de 10 minutos seguidos está fora dos hábitos de 29% dos inquiridos. 

Em 2010, 33% dos portugueses diziam fazer exercício físico ou desporto com alguma ou muita regularidade — entre uma a cinco vezes por semana. Em 2014, o número desceu para 28%. Actualmente, são 26%.

O estudo define “exercício físico” como nadar, correr no parque, ir ao ginásio ou fazer qualquer outra actividade que tenha como propósito específico “fazer exercício”, num contexto desportivo. Andar de bicicleta ou fazer jardinagem, exemplifica o estudo, não entra neste cálculo.

E assim, 74% dos portugueses explicam que “nunca” ou “raramente” fazem exercício físico ou praticam desporto. Um valor 14 pontos percentuais acima da média dos que na UE respondem o mesmo. É pior entre as mulheres (78%, contra 68% dos homens). Ainda assim, tanto as mulheres como os homens portugueses estão longe das médias dos seus pares europeus. Portugal é o 5.º país onde mais inquiridos mostram ser particularmente sedentários.

Fonte: Público 

Portugal Foods investe €3 milhões para promover Agroalimentar

  • Abr 19
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Como evoluiu a fileira da agroindústria em matéria de internacionalização e inovação nos últimos anos?

Confrontadas com uma conjuntura nacional difícil, em 2008 e nos anos subsequentes, fruto da crise económica e financeira que o País atravessou, as empresas agroalimentares foram forçadas a reinventarem-se com uma grande aposta na inovação de produtos e processos. Melhoraram a qualidade, a diferenciação, a flexibilidade, o marketing e, claro está, o serviço. Observou-se uma sofisticação na gestão das empresas e oferta de produtos sem comprometer a competitividade, sendo possível desenvolver um crescimento sustentável. Hoje em dia, o setor agroalimentar é um dos pilares mais importantes da economia e Portugal é reconhecido internacionalmente como País produtor de excelência.

O desafio foi e continua a ser aliar a tradição à inovação, tendo por base a cooperação entre os vários atores do setor agroalimentar (tecido académico, empresarial e restantes entidades de interface ao longo da cadeia). Esta cooperação tem vindo a intensificar-se, alicerçando a inovação no conhecimento e potenciando, assim, o retorno dos mercados externos ao nível da aceitação do consumidor.

Quais os grandes desafios que enfrentam as empresas portuguesas para competirem num mercado cada vez mais globalizado?

Uma vez que o tecido empresarial é constituído maioritariamente por PME [Pequenas e Médias Empresas], que dificilmente conseguem competir unicamente pelo preço, as empresas agroalimentares devem seguir uma estratégia de diferenciação, quer em termos de qualidade quer de inovação, acrescentando valor por forma a terem um posicionamento distinto. É igualmente importante desenvolverem “Business Intelligence” de modo a obter toda a informação necessária para a criação de uma estratégia, que permita definir criteriosamente os mercados e avançar após um conhecimento adequado. Esta informação pode ser adquirida através de ações de capacitação, troca de experiências e ações de prospeção para conhecimento “in loco”.

Que geografias selecionou a Portugal Foods para promover em 2018 as empresas portuguesas? Qual o orçamento da associação para promoção no exterior?

A PortugalFoods tem baseado a sua atuação em termos de promoção internacional na estratégia de internacionalização do setor agroalimentar 2012-2017, “Portugal Excecional”. Para elaborar este documento analisou a situação internacional, definiu 10 prioridades estratégicas e um modelo de implementação, tendo igualmente identificado os mercados prioritários, onde Portugal deve consolidar posições, e mercados a apostar seletivamente. Esta estratégia tem sido traduzida em ações de promoção internacional organizadas e acompanhadas.

Esta estratégia encontra-se atualmente a ser revista. No entanto, existem alguns mercados que a PortugalFoods continuará a desenvolver, pois necessita de consolidar a sua posição, como é o caso de alguns europeus (Espanha, França, Alemanha e Bélgica, entre outros) mas também países escandinavos e bálticos. Promoverá, ainda, uma estratégia específica de abordagem à América do Norte (EUA e Canadá), Ásia (China, Japão, Coreia do Sul e Sudeste Asiático), Médio Oriente (Emirados Árabes Unidos), América Latina (Colômbia, Chile, Peru e Uruguai) e África do Sul.

São dois os projetos distintos e complementares capazes de potenciar o negócio das empresas: o Projeto Conjunto de Internacionalização que dinamiza o setor de forma transversal nas ações de promoção internacional, e o projeto ao qual chamamos PortugalFoods HUB, que promove internacionalmente categorias de produto e ou necessidades específicas de determinados mercados como, por exemplo, certificações Halal e Kosher, Private Label e Food Service.

Desta forma, é uma estratégia global com vertentes complementares que respondem às necessidades de internacionalização das empresas nacionais. O orçamento previsto para as ações inseridas nestes projetos, até 2020, ronda os três milhões de euros.

Que balanço faz desde o nascimento da Portugal Foods até hoje?

A PortugalFoods nasceu em 2008 e foi reconhecida pelas entidades governamentais como Polo de Competitividade e Tecnologia Agroalimentar, em 2009. Atualmente, conta com mais de 150 associados, na sua maioria empresas. As principais exportadoras do setor mas também entidades do sistema científico e tecnológico nacional e outras com atividades conexas ao setor, que representam a fileira em diversidade, dimensão, capacidade de inovação e capacidade de internacionalização.

Agrega um volume de negócios na ordem dos 2800 milhões de euros. Por sua vez, o Portuguese Agrofood Cluster, consórcio reconhecido pelo Governo em 2017 como cluster do setor agroalimentar português, liderado pela PortugalFoods e que reúne o Inovcluster, o AgroCluster do Ribatejo e a PortugalFresh, e que tem a FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares) na presidência do seu conselho estratégico, conta com mais de 400 entidades associadas que representavam, em 2013, um volume de negócios de cerca de 4000 milhões de euros.

Nesta década de atividade, teve um crescimento exponencial da sua rede, reflexo de uma forte atividade em termos de promoção internacional – atualmente com uma média de 30 ações por ano – e de uma aposta clara na inovação do setor através da valorização do conhecimento.

Encontra-se num momento de transição com novos órgãos sociais para o triénio 2018-2020, que marcará uma nova etapa com a revisão da sua estratégia, que permitirá alavancar novos projetos e novas parcerias e formas de atuação.

“Marca Portugal precisa de uma comunicação forte”

Considera que Portugal já tem uma estratégia concertada de comunicação e promoção no exterior?

Portugal é cada vez mais reconhecido como marca de qualidade nos mercados internacionais. Apesar de os consumidores internacionais reconhecerem cada vez mais o que Portugal tem para oferecer, uma aposta no marketing do setor através da marca Portugal é ainda fundamental. A apresentação do cabaz de produtos nacionais, de forma concentrada e concertada, é essencial como uma mostra de força que permita ultrapassar os problemas com os quais ainda nos deparamos a nível de escala e de capacidade produtiva, na maioria dos subsetores.

Assim, a promoção da marca não passa tanto por “mais” marketing, mas por uma aposta numa comunicação forte que promova a imagem de Portugal nos mercados internacionais. É essa a missão da PortugalFoods.

Qual considera ser hoje a visão que as cadeias internacionais de retalho têm dos produtos portugueses?

O setor agroalimentar desenvolveu-se muito na última década. Há dez anos as empresas agroalimentares nacionais passavam despercebidas e o setor estava desagregado. Atualmente, os players internacionais reconhecem o potencial que o setor tem para oferecer. Em Portugal, aliamos a tradição da paixão do “saber fazer” e os sabores genuínos, à alta qualidade, segurança alimentar, inovação e diferenciação, o que torna o nosso País num fornecedor agroalimentar de excelência. Existe um crescendo no lançamento de produtos inovadores, competitivos e apelativos, com um posicionamento diferenciador de conveniência, saúde e sustentabilidade, que respondem às necessidades do mercado global e se traduzem em aumento de exportações.

Por outro lado, o tecido empresarial português, maioritariamente constituído PME, permite uma flexibilidade e customização que nos posiciona de forma diferente nos mercados internacionais. Cada vez mais os compradores procuram soluções à medida que os torne “únicos”. A flexibilidade em termos de inovação, quantidades mínimas de produção e entrega e packaging permitem-nos concorrer nos mercados internacionais de forma eficaz. Os compradores não pretendem ter muito stock nas lojas e Portugal consegue responder a encomendas mais pequenas. Para atingir esta flexibilidade foi e é necessária uma aposta continuada na inovação de produtos, processos e serviços.

Atualmente os setores tradicionais são considerados “case-studies”, aliando tradição e “know-how” à inovação e modernidade.

Que produtos portugueses estão a despertar mais interesse lá fora? Quais as principais tendências de consumo?

Nas grandes tendências que marcam o agroalimentar, Portugal está alinhado com o panorama mundial no que à procura de conveniência e benefícios de saúde diz respeito. Começamos também a valorizar mais as questões de sustentabilidade, o bem-estar animal e ambiental, motivo pelo qual vemos em determinados segmentos um aumento da procura de produtos biológicos e ou locais. Por outro lado, e em virtude de múltiplas motivações, os produtos de origem vegetal ganham destaque nas refeições e snacks. Por fim, verificamos também o fenómeno do artesanal que muito bem se instalou num País de tradição gastronómica como Portugal. Esta é uma tendência forte, onde acrescentamos valor com sofisticação no que de novo trazemos ao mercado do posicionamento “craft”.

Com o início do ano, a PortugalFoods reavivou a discussão das tendências na sua sessão anual dedicada às “Trends2018”. Numa realidade em que cada vez mais é exigida transparência, é necessário tranquilizar os consumidores. A primeira tendência apresentada mostra como é importante explicar melhor os ingredientes. Como, quando e por quem são cultivados os produtos, assim como os métodos de produção. Por outro lado, com o stress do dia a dia, as dietas flexíveis e equilibradas tornam-se indispensáveis à rotina do consumidor. Satisfazer os desejos é importante, através de ingredientes naturais e biológicos, assim como produtos isentos de corantes e conservantes artificiais. Por fim, o reforço da experiência sensorial é mais uma das tendências a destacar, que passa pela combinação de texturas, alimentos frescos e divertidos, de forma a cativar uma geração mais ligada às novas tecnologias.

 

Fonte: Hipersuper

Food & Nutrition Awards e ANI atribuem distinção Born From Knowledge

  • Abr 18
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Agência Nacional de Inovação (ANI) e o Food & Nutrition Awards (FNA) atribuem o Prémio FNA – ANI Born From Knowledge (BfK AWARDS) 2018, na 9ª Edição desta iniciativa que distingue negócios e projetos inovadores no setor agroalimentar.

O prémio FNA-ANI Born From Knowledge (BfK AWARDS) será atribuído a um dos finalistas da categoria de Investigação & Desenvolvimento, estando a sua atribuição inerente a critérios específicos. Os projetos selecionados devem ser “nascidos do conhecimento” e resultar de atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D), em colaboração (ou não) com entidades do Sistema Científico e Tecnológico (SCT), incluindo preferencialmente doutorados nos trabalhos de I&D.

“As questões relacionadas com a alimentação e com a nutrição enquadram-se, à escala global, entre as mais desafiantes para a investigação de base científica e tecnológica, tanto em matéria de sustentabilidade, como de inovação. É este o objetivo do Prémio FNA – ANI Born From Knowledge (BfK AWARDS): incentivar o conhecimento nacional na procura de novas soluções que respondam às necessidades da sociedade e, simultaneamente, melhorem a vida das pessoas”, sublinha Katiuska Cruz, Coordenadora do Programa Born From Knowledge.

O vencedor FNA distinguido com este prémio receberá uma peça de arte e a oportunidade de beneficiar de um processo de acompanhamento do projeto, levado a cabo pela ANI, para apoio ao seu desenvolvimento e implementação.

A edição de 2018 do FNA é assinalada por um conjunto de iniciativas e temáticas relacionadas com a Alimentação do Futuro, que pretendem promover a consciencialização para a importância de uma sociedade sustentável marcada pela inovação e consciência social. O impacto das novas tecnologias na transformação do setor alimentar, a criação de novos trabalhos, o aparecimento de indústrias emergentes do futuro e a revolução da cadeia alimentar são temas que vão estar em destaque no Food & Nutrition Awards e que pretendem desafiar o setor este ano.

As candidaturas devem ser submetidas até 31 de maio de 2018 em formato digital, através do preenchimento do formulário de candidatura disponível em: http://candidaturas.gpa.pt/fna.

Estão abertas as candidaturas a todas as pessoas singulares e coletivas, nomeadamente, Administração Pública, Associações Setoriais, Autarquias, Cidadãos em nome individual, Empresas, Organizações Não-Governamentais, Profissionais em nome individual e universidades.

Indústria alimentar e de bebidas deve acelerar a sua digitalização para se manter competitiva

  • Abr 18
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As grandes empresas de alimentação e bebidas terão de acelerar o processo de digitalização se quiserem manter-se competitivas, indica um estudo da Siemens PLM Software, unidade de negócio da Siemens Digital Factory Division.

O inquérito revela que a maioria das empresas de alimentação e bebidas ainda está apenas na primeira fase da digitalização, não obstante o potencial do sector. O estudo relembra que haverá mais mudanças nos produtos de grande consumo embalados nos próximos cinco anos do que houve nos últimos 50. Além disso, em 2020, haverá três mil milhões de novos consumidores para esta indústria.

Este contexto trará desafios para as empresas do sector que ainda não estejam a integrar uma estratégia de indústria 4.0. As tendências de mercado indicam uma maior personalização dos produtos, maior variedade de embalagens, alimentos e bebidas mais saudáveis, exigências regulatórias ainda mais exigentes quanto à qualidade e processos, forte pressão das margens nos preços e rapidez na chegada ao mercado.

Uma das grandes preocupações do sector vem da segurança alimentar, outra das oportunidades da indústria 4.0 com ferramentas específicas para a rastreabilidade total de um produto. Este nível de escala e complexidade do sector tem um impacto direto nas organizações. “É importante que as empresas aproveitem as oportunidades oferecidas pela indústria 4.0 para não perderem o comboio da competitividade”, assegura Joan Francàs, vice-presidente sénior e diretor geral da Siemens PLM Software para Portugal e Espanha.

A aplicação destes conceitos e soluções à indústria de processos acelerou nos últimos cinco anos, mas ainda há trabalho a fazer, indica o estudo. “Uma razão pela qual a adoção é mais lenta é que as empresas alimentares e de bebidas tendem a estar fragmentadas. Estas funções têm objetivos e capacidades muito diferentes, pelo que a digitalização tem significados muito distintos para, por exemplo, a área comercial e para a de I&D”, acrescenta.

A Siemens PLM Software defende que, para que este período seja favorável ao sector alimentar, as empresas devem rentabilizar as vantagens da digitalização em todos os aspetos, desde a reestruturação da cadeia de valor até à adoção e virtualização e aproveitamento dos dados proporcionados pelo Big Data e pela Internet das Coisas. “Imaginemos que as vendas de alimentação online disparam na América do Norte e na Europa Ocidental. As análises de Big Data permitem ao sector dispor de informação pormenorizada sobre as tendências de compra e prever as necessidades dos clientes, em vez de apenas reagir às mesmas. Com esta informação, é possível fazer uma personalização maior e mais barata”, afirma Joan Francàs.

 

Fonte: Grande Consumo 

World Disco Soup Day em Portugal

  • Abr 16
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Anualmente são enviados para o lixo 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos para o lixo, cerca de um terço dos alimentos destinados ao consumo humano. Para combater este paradoxo a Slow Food Youth Network criou o World Disco Soup Day, um evento inovador organizado à escala mundial.

 Em 2018, Portugal junta-se pela primeira vez a esta iniciativa, com a cidade de Arcos de Valdevez a servir de cenário deste evento mundial por terras lusas.

Muita música e dança darão muito movimento a esta iniciativa, que desafia os participantes, supermercados, produtores e todos que se queiram associar, a recolher e cozinhar alimentos em fim de prazo, “feios”, ou que não estão conformes com os padrões de calibre, estéticos ou comerciais para depois serem partilhados com os restantes convivas.

“Existindo no município de Arcos de Valdevez quatro produtos que integram a “Ark of Taste” da Slow Food Foundation for Biodiversity, este é o momento para apelar também à produção e consumo sustentáveis, à conservação da agrobiodiversidade e à alimentação saudável”, lê-no site da iniciativa.

Em simultâneo com o World Disco Soup Day vai decorrer o mercado da terra no complexo etnográfico da Porta do Mezio, já no próximo dia 28 de abril’2018. Mais informações e inscrição aqui.

Fonte: Green Savers 

Alimentaria 2018: Portugal participa com quase 60 empresas

  • Abr 15
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A 22ª edição da Alimentaria realiza-se em Barcelona de 16 a 19 de abril de 2018 e Portugal vai estar representado por quase 60 empresas. A feira aumentou o investimento em 30% face a 2016, convidando 800 compradores internacionais.

“A participação da PortugalFoods contará com 18 empresas participantes que estarão localizadas sob a marca chapéu PortugalFoods no pavilhão 2 – Multiproduto, Stand C350 (com 234m2)”, disse à DISTRIBUIÇÃO HOJE, a coordenadora executiva da divisão de Mercados da associação.

Isabel Oliveira adiantou que neste grupo de empresas se incluem seis “através da Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada” e que “esta feira está a ser organizada em parceria com o Inovcluster que levará mais oito empresas sob a marca chapéu PortugalFoods”.

A coordenadora executiva do InovCluster explicou-nos que “quatro empresas representam a região de Castelo Branco e que as outras quatro são outras zonas”, porque, acrescentou Natacha Pinto: “apesar do nosso ser no Centro temos associados de todo o País”.

No catálogo de expositores da Alimentaria constam 57 empresas nacionais, por isso, além destas 26 que estarão sob o chapéu da PortugalFoods, há 31 que terão stands próprios distribuídos pelos vários pavilhões e salões da Alimentaria.

Fonte: Distribuição Hoje 

Entrou em vigor a norma que obriga a reduzir a acrilamida

  • Abr 14
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Entrou em vigor na  quarta-feira, dia 11 de abril, o regulamento europeu que obriga as empresas alimentares a reduzir os níveis de acrilamida na produção de alimentos suscetíveis de apresentar esta substância que, considerada um contaminante, em certas condições apresentar riscos para a saúde.

O novo regulamento estabelece níveis de acrilamida determinados para cada grupo de alimentos. As empresas cujos produtos os ultrapassem deverão adotar medidas para a sua redução, seja através da modificação da formulação ou dos ingredientes, processos de produção, tratamento térmico ou qualquer outra condicionante, sem afetar a qualidade, segurança microbiana e qualidades sensoriais dos mesmos.

A acrilamida é uma substância química criada de forma natural nos produtos alimentares que contêm amido, durante os processos de confeção a elevadas temperaturas (mais de 120ºC) e com pouca humidade. Forma-se, principalmente, nos alimentos ricos em hidratos de carbono, como as batatas fritas, pastelaria ou alimentos para crianças à base de cereais.

Fonte: Grande Consumo

A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO SETOR AGRÍCOLA

  • Abr 13
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O primeiro Encontro de Parceiros da 9ª edição do Food & Nutrition Awards reuniu, na sede da CAP, em Lisboa, alguns dos principais stakeholders da Indústria Agroalimentar sob o mote ”Os desafios e necessidades da agricultura até 2050 e a Transformação Digital no Setor Agrícola “ .

A abertura da sessão pertenceu a Luís Mira, Secretário-Geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que sublinhou a importância da agricultura digital para o sucesso da indústria e como o cultivo digital é já uma realidade que tornará o setor mais eficiente e competente na resposta às necessidades crescentes da população mundial.

Durante o Encontro foi ainda apresentado um estudo sobre “A Transformação Digital no Setor Agrícola”, por Pedro Menezes Simões, Senior Manager Strategy da EY, que falou sobre como a digitalização poderá transformar a cadeia de abastecimento da agricultura, assinalando o facto de que estamos numa era de agricultura de precisão que permite a otimização da produtividade, sustentabilidade e fiabilidade da produção.

A sessão contou com a presença de várias entidades como Portugal Foods, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) APCER, GS1 Portugal, Colégio F3 – Universidade de Lisboa, Vini Portugal, BuggyPower, LIDL, Noocity, Syngenta, Sugal, Fundação AIP, Anpromis, Económico e Central de Cervejas.

Veja as fotografias, aqui.

Comissão Europeia pretende banir as práticas de comércio desleais

  • Abr 12
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A Comissão Europeia quer banir as práticas de comércio desleais na cadeia de abastecimento agroalimentar, preparando-se para apresentar uma proposta legislativa que reforce a proteção dos pequenos e médios agricultores.

A intenção já tinha sido anunciada pelo Comissário Europeu para a Agricultura, Phil Hogan, que durante a sua intervenção no Forum for the Future of Agriculture, em Bruxelas, sublinhou que é preciso “reforçar a posição dos agricultores na cadeia de abastecimento alimentar europeia”.

Jyrki Katainen, Vice-Presidente da Comissão Europeia para as pastas de Emprego, Investimento e Competitividade, explica que “existem desequilíbrios no poder de negociação na cadeia de abastecimento alimentar e esta proposta da Comissão pretende abordar estas práticas injustas. Agimos porque uma conduta de negócio injusta prejudica a viabilidade económica dos operadores da cadeia”.

Em causa estão práticas como pagamentos tardios a fornecedores de perecíveis, cancelamentos de última hora, mudanças unilaterais em contratos e a obrigatoriedade de pagamento por parte dos fornecedores de produtos desperdiçados.

A Comissão Europeia pretende ainda implementar uma política de sanções, que serão definidas pelas autoridades nacionais de cada país, para aqueles que não cumprirem as regras estabelecidas na normativa europeia que está a ser preparada.

Fonte: Vida Rural 

APED RETAIL SUMMIT em maio

  • Abr 12
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O consumo, a economia, a geoestratégia, as tendências do retalho, a nova era do tratamento de dados e da inteligência artificial, sustentabilidade e a ambição de Portugal. Todos estes temas estarão em debate no APED Retail Summit | Sharing the Future, nos dias 8 e 9 de maio de 2018, no Museu do Oriente, em Lisboa.

Nesta edição, este evento conta com a presença especial de Ernest Moniz, Secretário da Energia da presidência Obama, entre 2013 e 2017, cujo contributo foi determinante na construção dos planos económicos, tendo por base a segurança e a proteção do ambiente.

Atualmente Professor no MIT e CEO da Energy Futures Initiative, o lusodescendente Ernest Moniz, traz-nos, a 9 de maio, uma reflexão sobre os desafios da economia e política internacionais, nas áreas da energia, inovação e ambiente, num momento crucial do debate destes temas para o futuro sustentável do Mundo.

Nas primeiras 6 edições, o APED Retail Summit | Sharing the Future  contou com nomes de prestígio internacional como os Prémios Nobel Paul Krugman, Lars Peter Hansen, Joseph Stiglitz, Al Gore e José Maria Aznar.

O APED Retail Summit é uma iniciativa bienal de referência no setor da Distribuição, organizada pela APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.

Saiba mais, aqui.